O preço médio da cesta básica em Natal se manteve acima dos R$ 500 pelo segundo mês consecutivo, segundo mensal pesquisa da Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Em junho, o valor médio cobrado na capital potiguar foi de R$ 500,20. No primeiro semestre de 2021, a lista de alimentos que compõem a cesta registrou alta de 9,03%.
No mês de junho, ainda de acordo com o Dieese, a cesta alimentícia da capital potiguar teve queda de 0,3% em comparação ao mês de maio. Com o custo observado na capital potiguar, o trabalhador que recebe o valor de um salário mínimo (R$ 1.100) terá de gastar 49,16% da remuneração com a aquisição dos alimentos.
Esta é segunda vez que o valor médio da cesta básica em Natal passa a barreira dos R$ 500. Em maio, o valor analisado foi de R$ 501,70. No mês de janeiro, para efeito de comparação, a cesta de alimentos estava avaliada em R$ 454, 49.
Entre maio e junho de 2021, o custo médio da cesta básica de alimentos aumentou em oito cidades e diminuiu em nove, de acordo com a pesquisa feita pelo Dieese em 17 capitais. As maiores altas foram registradas em Fortaleza (1,77%), Curitiba (1,59%) e Florianópolis (1,42%). As capitais com quedas mais intensas foram Goiânia (-2,23%), São Paulo (-1,51%), Belo Horizonte (-1,49%) e Campo Grande (-1,43%).
A cesta mais cara foi a de Florianópolis (R$ 645,38), seguida pelas de Porto Alegre (R$ 642,31), São Paulo (R$ 626,76), Rio de Janeiro (R$ 619,24) e Curitiba (R$ 618,57). Entre as cidades do Norte e Nordeste, as que registraram menor custo foram Salvador (R$ 467,30) e Aracaju (R$ 470,97).
Ao comparar junho de 2020 e junho de 2021, o preço do conjunto de alimentos básicos subiu em todas as capitais que fazem parte do levantamento. Os percentuais oscilaram entre 11,17%, em Recife, e 29,87%, em Brasília
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