Videogames, bonecas e carrinhos. Para muitas crianças de dez anos de idade, essas são as melhores opções para se divertir. Já para a potiguar Vallentina Ferreira Barbosa, o momento mais divertido do dia é na piscina.
Sua relação com a água começou quando ela ainda era bem pequena, aos 3 anos. Seu pai, o biólogo e professor Cleber, mais conhecido como Fininho; e sua mãe, a dentista Jussara Alves, contam que o objetivo inicial era cuidar da segurança da filha, já que sempre moraram em casa com piscina; mas a pequena gostou tanto que quis continuar a prática na escola.
“Na escola tem ballet, futsal, karatê, mas ela pediu para fazer natação. Aí colocamos e ela foi evoluindo, até que a professora nos disse que seria melhor procurarmos uma escola de natação. Aí ela foi avançando tão rápido que tivemos que procurar um Clube. E hoje ela nada pela Ufersa/UERN”, contou o pai.
Vallentina começou a ganhar destaque no cenário da natação no estado em 2021, aos nove anos de idade. Ela participou da primeira competição oficial promovida pela Federação Aquática Norte-riograndense, conquistou o ouro e foi eleita a melhor nadadora da categoria Mirim I. Logo após isso, ela também recebeu o troféu Renato Malta 2021, em Maceió.
Atualmente na categoria Mirim II, Vallentina é a recordista potiguar da prova dos 100 metros costas. Hoje a nadadora mirim se prepara para a última fase do Campeonato Estadual, que acontece no dia oito de outubro. Em paralelo, ela também está treinando para a Kako Caminha, que acontece em Recife entre os dias 13 e 15 do mesmo mês e é considerada a competição mais importante da Natação em nível Norte e Nordeste.
“Está sendo bem cansativo, porém muito gratificante fazer o que eu amo. Estou tendo três treinos intensos de alto rendimento e desempenho por semana. Meus novos técnicos, Paulo Vitor e João Carlos, trabalham incansavelmente para obtermos os melhores resultados. Estou me sentindo segura e preparada”, contou Vallentina.
Mas a atleta sonha alto, e pretende participar de competições ainda maiores no futuro. “A piscina me proporciona um encontro em um ambiente de reflexão, liberdade e leveza. Quanto mais pratico, mais vontade, mais garra eu tenho de chegar a um futuro brilhante, como participar do Brasileiro e das Olimpíadas”, revelou.
“Eu faço o máximo de esforço para ela permanecer na natação, até porque não temos patrocínios, os equipamentos são caros, tem a falta de piscina também… mas é muito gratificante. E ela concilia muito bem a escola com a natação. Recentemente foi até medalhista na Olimpíada de Matemática. É um orgulho danado!”, disse Fininho, pai de Vallentina.
“A luta é diária. Não é fácil conciliar o esporte com os estudos, mas percebo que a dedicação, o esforço e o preparo emocional fazem toda a diferença”, finalizou a atleta.
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