Nesta quinta-feira, 7 de outubro, o jornalista Octávio Santiago lançará em Natal, pela Escribas Editora, o livro “Coisa fraca no sal não prospera”.
Escritor de primeiro livro, mas não de primeiro embarque, Octávio tem 32 anos e escreve sob encomenda desde os 18. Desta vez, teve como demandante a sua própria criatividade, posicionando-se na cena da literatura contemporânea, a partir de marcas regionais e ressonância além das fronteiras, numa desconstrução do Nordeste estereotipado.
Octávio já trabalhou como repórter e com política em Natal e Brasília e conhece os seus bastidores, que permeiam a narrativa. Mas não somente: o livro traz um novo ângulo sobre a conjuntura sociopolítica peculiar e teimosa de uma porção de Brasil – o Rio Grande do Norte é uma das leituras do “sal” do título – que evoca pertencimento e se reconhece nas entrelinhas.
Temas como rejeição, descrédito, fidelidade, machismo e luta de classes, além do declínio do jornalismo impresso e da desvalorização do patrimônio cultural, moldam a história contada por Matias (narrador e protagonista do livro), cujo interesse em encontrar culpados e o sistema vigente ameaçam a prevalência da sua verdade.
A orelha é assinada pela escritora, professora e artista visual paranaense Julie Funk, que diz não temer colocar a etiqueta de “livro dos bons” sobre o primeiro romance de Octávio. “Ele se confirma perspicaz no enfileiramento de cenas pouco óbvio alternado com o endereçamento de afetos da memória”, escreveu ela.
O lançamento se dará no ateliê botânico Fábrica de Engenhos, localizado no bairro de Tirol, das 17h às 21h, onde se conhecerá um estilo de prosa inovador, com ritmo e métrica, escrito em múltiplos de sete, por imposição do narrador personagem. Um estilo de prosa que nasce em meio ao sal da pandemia com muita força para prosperar.
O AUTOR
Octávio Santiago nasceu em Natal, é jornalista e sempre teve intimidade com as letras. Com a publicação do seu primeiro livro, Coisa fraca no sal não prospera, ele se posiciona na cena da literatura contemporânea, a partir de marcas regionais e ressonância além das fronteiras. Trata-se de um novo ângulo sobre a conjuntura sociopolítica peculiar e teimosa de uma porção de Brasil que evoca pertencimento e se reconhece nas entrelinhas. Mesmo em meio a todo o sal da pandemia, nasce um bom romance dos nossos tempos, além de um estilo de prosa com força para prosperar.
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