Prédio da Reitoria da UFRN – Foto: Cícero Oliveira/UFRN
As atividades presenciais foram suspensas em março de 2020 por causa da pandemia da Covid-19. Apesar disso, a decisão final sobre o assunto só deve ser definida em janeiro, em reunião do conselho superior da instituição. Atualmente, a universidade já conta com aulas presenciais em disciplinas práticas.
O reitor da UFRN, José Daniel Diniz Melo, reuniu-se com os diretores de Centro, Institutos e Unidades Acadêmicas Especializadas, na tarde desta terça-feira, 7.
O encontro teve como pauta o planejamento das atividades acadêmicas do ano letivo de 2022, quando a Reitoria ressaltou a importância de os gestores promoverem a discussão junto à comunidade universitária sobre a possibilidade de retorno presencial, assim como haverá encontros com as representações de técnicos, docentes e estudantes sob a coordenação da Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas (Progesp).
Durante a reunião, o reitor Daniel Diniz explicou que o Comitê Covid-19 da UFRN vem acompanhando a situação da pandemia desde março de 2020. Nessa perspectiva, levando em consideração a atual situação epidemiológica, o grupo de especialistas chegou ao entendimento de que é possível realizar o retorno presencial das atividades acadêmicas para o período letivo de 2022, previsto para iniciar em 28 de março de 2022. O Comitê reforçou ainda a importância do avanço da vacinação para possibilitar a volta presencial, bem como a necessidade de acompanhamento constante do cenário.
Outro ponto citado foi a Lei 14.040, que estabelece normas educacionais excepcionais durante a pandemia somente até o encerramento ano letivo de 2021. Nesse sentido, as outras instituições públicas de ensino superior do estado estão também em processo de planejamento de retorno presencial das atividades acadêmicas.
Os gestores discutiram ainda sobre os períodos letivos de 2022.1 e 2022.2, bem como a respeito das atividades dos grupos de risco que estão resguardados pela legislação e sobre a manutenção do não cancelamento de curso por abandono, decurso de prazo ou insuficiência de desempenho acadêmico, visto que os estudantes necessitarão de um período de readaptação ao modelo presencial.
