A cidade de Minneapolis, no Estado norte-americano de Minnesota, aprovou, na última semana, uma lei municipal que regulamenta o trabalho dos motoristas por aplicativo. Principal empresa do segmento, a Uber anunciou que deixará de operar na cidade no dia 1º de maio — data em que a lei entra em vigor. A empresa Lyft também anunciou que deixará de exercer suas funções na região.
O conselho municipal da cidade norte-americana votou pelo aumento do piso salarial dos motoristas, com a proposta de que as empresas se equiparem com o salário mínimo local, de US$ 15,57 por hora (na cotação atual, R$ 77,69).
A legislação que aprova a regulamentação do salário-mínimo dos motoristas em Minneapolis teve 9 votos a favor e 4 contra. O conselho exige que as empresas paguem pelo menos US$ 1,40 por milha e US$ 0,51 por minuto pelo tempo gasto no transporte do passageiro. O prefeito local, Jacob Frey (Partido Democrata), colocou-se contra a proposta.
Mediante a nova mudança, outra empresa de transporte por aplicativo, a Lyft afirmou, em comunicado, que apoia um ganho mínimo para os motoristas, mas não concorda com o valor apresentado pelo conselho. “Essa ordem torna nossas operações insustentáveis, e, como resultado, estamos encerrando as operações em Minneapolis quando a lei entrar em vigor em 1º de maio”, afirmou a empresa.
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