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“Tiririca”, um dos bandidos mais procurados do Brasil, é preso em SP

Gilcimar da Silva, de 43 anos, também conhecido como Cascão, Castor e Tiririca, estava vivendo em São Paulo/SP sob uma identidade falsa. Ele possui uma pena total de mais de 73 anos de prisão e é acusado de diversos crimes graves

por: NOVO Notícias

Publicado 16 de setembro de 2023 às 13:47

Um dos bandidos mais procurados do Brasil foi preso nesta sábado (16) pelo Grupo de Capturas da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO) de Governador Valadares/MG em uma operação conjunta com a Polícia Federal. Gilcimar da Silva, de 43 anos, também conhecido como Cascão, Castor e Tiririca, estava vivendo em São Paulo/SP sob uma identidade falsa.

Ele possui uma pena total de mais de 73 anos de prisão e é acusado de diversos crimes graves, incluindo homicídio qualificado, porte de arma de uso restrito, roubo com emprego de arma de fogo, restrição de liberdade das vítimas em assaltos a bancos, associação criminosa armada e tráfico de drogas.

O condenado capturado é conhecido por ter liderado dezenas de assaltos a agências bancárias em todo o Brasil, tornando-se um dos bandidos mais procurados do país. Ele foi alvo de investigações de vários departamentos especializados de diferentes forças policiais e por ter protagonizado três fugas de penitenciárias, inclusive sendo resgatado de uma escolta policial por um grupo armado.

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Sua última fuga ocorreu em dezembro de 2018, no Complexo Penitenciário Nelson Hungria, devido o envolvimento com uma associação criminosa conhecida nacionalmente. Há vários registros de escândalos de corrupção envolvendo servidores e presos faccionados, além de relatos de outras duas fugas do sistema prisional, da Penitenciária Dutra Ladeira e novamente da Nelson Hungria, anteriores ao ano de 2013.

Há um outro registro de fuga que ocorreu mediante um esquema de fraude, quando ele alegou ter parentes no Piauí e solicitou transferência para cumprimento de pena naquele estado. Esse procedimento foi autorizado e, durante o trajeto, foi libertado, embora a alegação tenha sido de resgate por criminosos, as investigações subsequentes revelaram que houve suborno para permitir a fuga.

Ele possui vários mandados de prisão preventiva em aberto, sendo ao menos 31 registrados, incluindo aqueles já cumpridos e expirados. Uma de suas prisões anteriores ocorreu em um condomínio de luxo, onde foram apreendidos 3 fuzis M-16, 1 escopeta, dinheiro e 5 celulares. Também foi confirmado que ele utilizava, pelo menos, duas identidades falsas, vivendo normalmente sob uma delas com um CPF criado para tal fim.

 

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