Em sua primeira postagem na rede social, Flávio Bolsonaro compartilhou uma foto dele ao lado do pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) com a legenda: “Uhhh papai chegou!”. O senador acumulava 54 mil seguidores até amanhã desta quinta-feira, 6.
O senador, o clã Bolsonaro e aliados são críticos contumazes de decisões do Facebook e do Instagram, redes de Zuckerberg, nos últimos anos para conter a propagação de desinformação nas plataformas. Em 2020, o Facebook derrubou uma rede de contas e perfis falsos ligados a integrantes do gabinete de Bolsonaro, a seus filhos, ao PSL e aliados. Na época, foram identificados e removidos 35 contas, 14 páginas e 1 grupo no Facebook e 38 contas no Instagram.
O material investigado pela plataforma identificou pelo menos cinco funcionários e ex-auxiliares que disseminavam ataques a adversários políticos de Bolsonaro. Nessa lista está Tercio Arnaud Thomaz, ex-assessor do presidente que integrava o chamado “gabinete do ódio”, núcleo instalado no terceiro andar do Palácio do Planalto na gestão Bolsonaro.
Aos poucos, deputados federais, senadores, governadores e integrantes do governo federal estão criando contas na nova rede Já é possível encontrar ainda perfis oficiais do governo brasileiro, ministérios e de governos e autarquias estaduais.
Atuante nas redes sociais, Janja criou uma conta no Threads assim que a plataforma foi liberada para download. Ela tinha 102 mil seguidores até a manhã desta quinta-feira, 6.
“Boa noitee, galera! Cheguei por aqui também”, escreveu em sua primeira postagem.
O presidente executivo da Meta, Mark Zuckerberg, anunciou nesta quinta-feira, 6, que nas primeiras sete horas após seu lançamento foram feitos dez milhões de downloads de sua nova rede social Threads, com a qual pretende competir com o Twitter
“Dez milhões de inscrições em sete horas”, informou Zuckerberg em uma mensagem em sua conta na nova rede social, onde ele se autodenomina “Zuck”, três horas após anunciar que, após as primeiras quatro horas, o número de 5 milhões de downloads havia sido ultrapassado.
A nova rede social, cujos downloads começaram antecipadamente na quarta-feira, 5, mas com alguns problemas técnicos, está destinada a se tornar eventualmente uma plataforma maior do que o Twitter, para o qual precisa permanecer “amigável”, de acordo com Zuckerberg. “Levará algum tempo (…) Deverá ser um aplicativo de conversação pública com mais de um bilhão de usuários”, declarou o proprietário da Meta antes do lançamento.
O lançamento da nova rede social da Meta, que também é proprietária do Facebook, Instagram e WhatsApp, ocorreu às 20h de quarta-feira, com dois grandes inconvenientes: falta de acesso dos países da União Europeia, aparentemente devido a dificuldades com as leis de proteção de dados da UE, e em telefones Android.
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