Segundo a Polícia Civil, a mulher foi vista pela última vez com vida no sábado (5); corpo foi localizado no quintal de uma casa em Vale Dourado
O homem suspeito de matar e enterrar uma mulher no quintal de uma casa na zona Norte de Natal vai responder o processo em liberdade. A decisão foi proferida durante a audiência de custódia realizada na Ribeira, em Natal. Ele foi identificado como Flávio do Nascimento, de 38 anos.
Flávio havia sido preso por um policial de folga, nesta quarta-feira (9), na cidade de Extremoz, região metropolitana de Natal.
O preso é apontado pela polícia como o principal suspeito de matar e enterrar Francisca Suilma do Nascimento Ferreira, de 42 anos. O corpo dela foi encontrado na terça-feira (8) enterrado no quintal da casa onde o suspeito morava, no conjunto Vale Dourado, em Nossa Senhora da Apresentação.
Analisando a prisão efetivada, o membro do Ministério Público entendeu que não existem os requisitos necessários para a homologação do flagrante, visto que não há vinculo objetivo entre a conduta do acusado e não há indícios mínimos de autoria, além do prazo entre o cometimento do delito e a prisão do autuado que não caracterizaria o flagrante na forma do Código Penal.
Na decisão, o juiz responsável pela audiência alegou que não existiam indícios iniciais para que a prisão do suspeito fosse mantida. “Dito isso, e diante da ausência de pedidos, seja pela autoridade policial, seja pelo MP de decretação de prisão preventiva, RELAXO a prisão em flagrante do Autuado, e em seguida, CONCEDO LIBERDADE ao do(s) autuado(s) FLÁVIO DO NASCIMENTO”.
O Corpo de Bombeiros foi chamado para auxiliar no resgate do corpo da vítima. O corpo foi levado para o Instituto Técnico-Científico de Perícia para identificação e análise da causa da morte.
A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa está à frente das investigações. A identidade da vítima ainda não foi confirmada, mas a polícia acredita que ela tenha sido morta pelo morador da casa onde fora encontrada. A identificação do suspeito não foi divulgada pela Polícia Civil.
Informações preliminares dão conta que o mesmo indivíduo já havia cometido um crime semelhante em 2014, quando se envolveu em um feminicídio.
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