Brasil

Styvenson diz que PEC da Transição pode endividar o Brasil

PEC propõe retirar quase R$ 200 bilhões do teto de gastos, sendo até R$ 175 bilhões referentes ao Bolsa Família e R$ 23 bilhões para investimentos

por: NOVO Notícias

Publicado 30 de novembro de 2022 às 13:42

Styvenson Valentim

Senador Styvenson Valentim – Foto: Pedro França/Agência Senado

O senador Styvenson Valentim (Podemos) afirmou nesta quarta-feira (30) que o custo da PEC da Transição “é muito alto para um país” com dificuldades econômicas. Ele alerta que a proposta pode trazer o endividamento do Brasil.

A PEC da Transição começou a tramitar no Senado esta semana. A proposta de Emenda à Constituição foi apresentada na noite de segunda (28) pelo senador Marcelo Castro. Para iniciar os trabalhos, a PEC necessitava assinatura de 27 dos 81 senadores. O número de assinaturas foi alcançado na terça-feira (29).

Dos senadores do Rio Grande do Norte, o documento de abertura foi assinada por Jean Paul Prates (PT) e Zenaide Maia (PROS). Styvenson Valentim não assinou a PEC.

“Pediram muito mais do que um teto; pediram o céu todinho. Então é muito alto o valor que está sendo cobrado para um país que praticamente saiu de uma pandemia e se encontra ainda com dificuldade econômica”, disse Styvenson.

A PEC propõe retirar quase R$ 200 bilhões do teto de gastos, sendo até R$ 175 bilhões referentes ao Bolsa Família e R$ 23 bilhões para investimentos provenientes de eventual arrecadação maior do que o previsto, totalizando até R$ 198 bilhões.

“Isso aí tem um custo, e eles têm que entender também que esse custo pode ser endividamento do país e logo vai desvalorizar a moeda. Então, o valor de R$ 600 vai ficar ínfimo para conter a subida dos preços dos produtos, que a população vai voltar passar fome. Então, tem que ter muita cautela”, encerrou o senador Styvenson Valentim.

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