O sistema de administração financeira do governo federal, o Siafi, sofreu uma invasão em abril. A Polícia Federal está investigando o incidente com o apoio da Abin. Como resposta, o Tesouro Nacional implementou medidas extras de segurança para autenticar os usuários do sistema.
As informações são do jornal Folha de São Paulo, em reportagem escrita por Idiana Tomazelli e Raquel Lopes.
Os invasores conseguiram acesso ao Siafi usando credenciais de gestores autorizados, possivelmente obtidas através de coleta não autorizada de dados como CPF e senha do gov.br. Suspeita-se que essa coleta possa ter ocorrido durante meses, possivelmente através de métodos como phishing.
Uma das tentativas de invasão ocorreu usando acessos de gestores da Câmara dos Deputados, detectada porque tentaram emitir uma ordem bancária via Pix com o mesmo CPF que liquida a despesa. No entanto, a Câmara não realiza pagamentos via Pix, o que levantou suspeitas.
Após os incidentes, o acesso ao Siafi passou a exigir certificado digital emitido pelo Serpro, em substituição aos emitidos por empresas privadas.
Este não é o primeiro incidente envolvendo o Siafi. Em 2021, houve uma tentativa de ataque do tipo “ransomware”, que foi contida sem danos ao sistema. Nesse tipo de ataque, os criminosos geralmente coletam dados e podem bloquear o sistema, exigindo resgate, muitas vezes em moedas digitais.
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