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Sinte-RN se reúne com secretário de educação para discutir reivindicações

Os trabalhadores fazem quatro reivindicações, com a principal delas sendo o cumprimento do piso salarial para os professores com reajuste de 33,24%

por: NOVO Notícias

Publicado 10 de fevereiro de 2022 às 16:50

Trabalhadores da educação na Governadoria

Trabalhadores da educação no Centro Administrativo – Foto: Jaqueilton Gomes/NOVO Notícias

Trabalhadores da educação pública do Estado do Rio Grande do Norte se reuniram na tarde desta quinta-feira (10) em frente à sede da Secretaria de Estado da Educação e Cultura, no Centro Administrativo do RN, para pedir que o Governo do Estado atenda reivindicações da categoria, afim de evitar a deflagração de uma greve que pode adiar o início do ano letivo na rede pública estadual.

A manifestação acontece ao mesmo tempo em que representantes da categoria negociam com representantes do Estado e com o secretário de educação do RN, Getúlio Marques. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores da Educação Pública do RN (Sinte-RN), a principal reivindicação da categoria é o cumprimento do piso salarial para os professores com reajuste de 33,24%, contudo este não é o único ponto colocado em pauta e que os trabalhadores querem uma negociação. Ao todo são quatro reivindicações.

Bruno Vital, coordenador geral do Sinte-RN

Bruno Vital, coordenador geral do Sinte-RN – Foto: Jaqueilton Gomes/NOVO Notícias

Nós estamos somando a essa pauta, três outras pautas. Tem o plano dos funcionários, que faz 12 anos que não tem reajuste salarial aos funcionários de escola. Uma lei que já debatemos e já está pronta e precisa ir para a Assembleia Legislativa, que é a lei das escolas em tempo integral. E uma lei que diz respeito aos recursos financeiros das escolas“, diz Bruno Vital, coordenador geral do Sinte-RN.

A categoria espera do poder público uma proposta que atenda as reivindicações da categoria para que o início de uma nova greve seja evitada. Bruno diz que caso haja uma proposta, o sindicato a levará para que a categoria decida se aceita os termos ou não. “Nós aprovamos indicativo de greve para o dia 14 de fevereiro, que é o dia do início do ano letivo, mas a deflagração dessa greve depende do atendimento ou não das reivindicações que estamos fazendo“, diz o coordenador sindical, que completa: “Nós entendemos que havendo proposta, a categoria acatará as propostas, contanto que atenda a legislação.  No caso do piso, é 33,24%. Se o Governo apresentar hoje uma proposta de 20%, a categoria não vai aceitar, porque a proposta não cumpre a lei do piso e ela precisa apontar para a totalidade e a gente precisa que os outros pontos também sejam encaminhados“.

A categoria deve voltar a se reunir em Assembleia às 8h da próxima segunda-feira (14), data que marca o início do ano letivo. Os trabalhadores avaliarão e votarão se aceitam ou não o que for proposto pelo Governo do Estado. Caso negativo, a greve deve ser deflagrada e as aulas não serão iniciadas.

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