Nesta terça-feira (12), o ex-chefe da Fundação Cultural Palmares, Sérgio Camargo, voltou a atacar o filme “Medida Provisória”, dirigido por Lázaro Ramos. Desta vez, Camargo afirmou que o longa seria criminoso e, ignorando o fato de ser uma narrativa ficcional, disse que Lázaro acusa Bolsonaro de deportar os cidadãos negros. O jornalista pediu também que o filme seja boicotado, pela segunda vez.
Mais tarde, o ex-chefe da Fundação Palmares fez uma publicação nas redes sociais sugerindo que negros de esquerda do Brasil vão para países africanos.
Sugestões para a esquerda caviar preta que acha o Brasil um país infernal: Congo, Nigéria, Serra Leoa, Somália, Libéria…
Sim, sei que sou um cara legal. Não precisam agradecer.— Sérgio Camargo (@CamargoDireita) April 12, 2022
Ele ainda disse que “lugar de afromimizentos é no Congo”.
O filme chega aos cinemas nesta quinta (14) e marca a estreia do ator Lázaro Ramos na direção de cinema. A obra conta a história de um Brasil distópico, no qual o governo decide enviar a população negra para países africanos, num ato que camufla como sendo de reparação histórica. No centro da trama está um casal que consegue fugir da brutalidade policial para tentar se manter no Brasil.
Camargo está incentivando nas redes sociais um boicote contra o filme desde que a atriz Taís Araujo, protagonista do longa, disse numa entrevista que o governo Bolsonaro foi infernal e que o país andou para trás. Também maldisseram o filme o deputado Eduardo Bolsonaro e o ex-secretário especial da Cultura, Mario Frias, além de outros expoentes do bolsonarismo.
Confira destaque do Roda Viva desta segunda-feira:
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