Política

Senadores do RN votam contra ‘Orçamento Secreto’

Projeto foi aprovado por 34 votos a favor e 32 contra nesta segunda-feira (29)

por: NOVO Notícias

Publicado 30 de novembro de 2021 às 12:21

Todos os senadores que representam do Rio Grande do Norte, Jean Paul Prates, Styvenson Valentin e Zenaide Maia, votaram contra o projeto do ‘Orçamento Secreto’, que foi aprovado por 34 votos a favor e 32 contra nesta segunda-feira (29). O Projeto de Resolução que altera as regras das emendas de relator no Orçamento (emendas RP9), limitando o volume de recursos e obrigando a identificação dos autores. O projeto segue agora para promulgação. Antes, os deputados federais aprovaram o projeto por ampla maioria.

Painel mostra como votou cada senador – Foto: Reprodução

A matéria segue para promulgação na forma do texto substitutivo, apresentado pelo relator no Congresso, o senador Marcelo Castro (MDB-PI). Ele rejeitou todas as 22 emendas apresentadas. Castro disse que as emendas de relator-geral no Orçamento sempre existiram, mas que considera excessivo o volume de recursos dos últimos anos.

Ele afirmou que seu substitutivo dará “transparência absoluta” para essas emendas a partir de agora, e limitará o valor delas. O senador explicou que o projeto de resolução busca dar cumprimento à liminar concedida pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a pedido dos partidos Cidadania, PSOL e PSB, sobre o chamado “orçamento secreto”.

— O orçamento secreto não existe. O orçamento é acessível a todos. A execução orçamentária é que não estava sendo contemplada, essa parte de quem havia solicitado. (…) o Supremo Tribunal Federal, eu entendo que em boa hora, cobrou desta Casa a transparência total desses recursos de RP9, o que eu acho que foi um ganho, e interpreto isso como sendo assim um freio de arrumação que deu o STF, fazendo com que, daqui para a frente, o Congresso Nacional possa identificar de maneira clara, insofismável, quem foi o solicitante daquele recurso. (…) Nós estamos atendendo 100% à decisão do Supremo Tribunal Federal — garantiu Marcelo Castro.

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