O senador Styvenson Valetim (Podemos) negou neste domingo (7) o interesse de visitar o ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres, que está preso desde janeiro no 19º Batalhão de Polícia Militar, em Brasília.
O nome Styvenson está entre os 38 parlamentares autorizados pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), para verificar as condições do encarceramento de Anderson Torres, que também foi ministro da Justiça no governo Bolsonaro.
Segundo Valentim, ele assinou uma petição protocolada pelo senador Eduardo Girão, em abril, para solicitar autorização para entrar no 19º Batalhão de Polícia Militar. Apesar da assinatura, o parlamentar do Rio Grande do Norte negou interesse de participar da visita.
Rogério Marinho (PL-RN);
Styvenson Valentim (Podemos-RN);
Oriovisto Guimarães (Podemos-PR);
Tereza Cristina (PP-MS);
Luis Carlos Heinze (PP-RS);
Zequinha Marinho (PL-PA);
Izalci Lucas (PSDB-DF);
Rodrigo Cunha (União Brasil-AL);
Jaime Bagattoli (PL-RO);
Carlos Viana (PL-MG);
Cleitinho Azevedo (PSC-MG)
Laércio Oliveiro (PP-SE);
Ciro Nogueira (PP-PI);
Esperidião Amin (PP-SC);
Eduardo Gomes (Solidariedade-TO);
Carlos Portinho (PSD-RJ);
Plínio Valério (PSDB-AM);
Chico Rodrigues (PSB-RR);
Jayme Campos (União Brasil-MT);
Magno Malta (PL-ES);
Damares Alves (Republicanos-DF);
Hamilton Mourão (Republicanos-RS);
Efraim Filho (União Brasil-PB);
Eduardo Girão (Novo-CE);
Alan Rick (União Brasil-AC);
Professora Dorinha (União Brasil-TO);
Wellington Fagundes (PL-MT);
Astronauta Marcos Pontes (PL-SP);
Jorge Seif (PL-SC);
Mecias de Jesus (Republicanos-MA);
Hiran Gonçalves (PP-RR);
Vanderlan Cardoso (PP-GO);
Lucas Barreto (PTB-AP);
Wilder Morais (União Brasil-GO);
Márcio Bittar (MDB-AC);
Sérgio Moro (União Brasil-PR).
Segundo o ministro do STF, a autorização é estritamente pessoal e não se estende a acompanhantes. Cada visita deve ser limitada a cinco senadores e realizada aos sábados e domingos, conforme regulamentação da Polícia Militar.
Anderson Torres é investigado no inquérito 4.923, em tramitação no Supremo Tribunal Federal por suposta omissão de deveres funcionais nos fatos registrados em 8 de janeiro, quando houve invasão de prédios públicos em Brasília.
Em manifestações anteriores já encaminhadas ao STF, o Grupo Estratégico de Combate aos Atos Antidemocráticos apontou a existência de indícios de que Torres tinha conhecimento das convocações de teor antidemocrático e da chegada de mais de 130 ônibus a Brasília.
Ainda de acordo a decisão, fica restrito o ingresso de celulares, máquinas fotográficas, gravadores, computadores ou qualquer outro equipamento eletrônico e vedado o ingresso com mensagens dirigidas a Anderson Torres ou envio de mensagens dele a terceiros.
O ministro indeferiu, no entanto, a visita dos senadores Marcos do Val e Flávio Bolsonaro, diante da conexão dos fatos apurados no inquérito com investigações das quais ambos fazem parte.
“Acabamos de sair de uma visita ao ex-ministro Anderson Torres, que se encontra preso há mais de 4 meses em prisão temporária. Hoje 5 senadores que representam os 42 que assinaram o documento solicitaram o acesso. Para nós a libertação de Anderson é um ato de justiça e de humanidade”, escreveu Rogério Marinho no Twitter.
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