A Prefeitura de Natal espera iniciar a primeira de cinco trincheiras viárias até outubro. O projeto é começar pela construção da obra na Avenida Alexandrino de Alencar. As outras quatro serão construídas entre as avenidas Nevaldo Rocha, Antônio Basílio e Amintas Barros. O objetivo é destravar os cruzamentos para quem trafega pela Hermes da Fonseca/Salgado Filho no sentido Arena das Dunas e no sentido contrário.
Segundo o secretário de Obras do Município, Carlson Gomes, cada uma dessas obras terá um custo de R$ 25 milhões de reais. Ele explicou que o projeto trata acerca de uma obra realizada em etapas para evitar transtornos aos motoristas que trafegam na região.
A primeira trincheira a ser construída é no cruzamento da avenida Alexandrino de Alencar com a Avenida Hermes da Fonsceca, alvo de ações judiciais.
“Nessa primeira etapa, nós conseguimos destravar essas questões judiciais o que nos permitiu iniciar alguns desvios. Algumas ruas aos arredores da avenida já foram pavimentadas”, explicou o titular da pasta.
O secretário explicou que agora o município iniciará a segunda fase desta obra. “Essa é a fase do muro de arrimo, em frente ao Hospital Walfredo Gurgel. Faremos um estreitamento do canteiro. Além disso, queremos fazer essa obra sem o bloqueio total do trânsito e só após essa etapa que trabalharemos de fato na trincheira”.
Para a construção da trincheira, a Seinfra atuará em conjunto com a Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern), devido a estrutura de fornecimento de água para diversos bairros que existe no local.
Quanto ao prazo para o início da obra da trincheira da Alexandrino de Alencar, o secretário afirmou não ter uma previsão devido a dependência da conclusão da etapa do muro de arrimo. “Provavelmente, essa obra da trincheira só deverá iniciar em outubro ou novembro. Não dando tempo inclusive de finalizar nesta gestão”.
Segundo a Seinfra, as trincheiras de trânsito, também conhecidas como viadutos ou passagens subterrâneas, são estruturas costumeiramente utilizadas com o objetivo de oferecer melhor fluidez do tráfego em áreas urbanas. Essas construções geralmente são utilizadas em pontos críticos de tráfego, como cruzamentos de vias movimentadas ou rotatórias congestionadas. Com isso, a expectativa é de que as trincheiras, após concluídas, possam contribuir para reduzir o congestionamento de veículos nestes trechos.
Complexo Turístico da Redinha
As obras do Complexo Turístico da Redinha, localizado na Zona Norte de Natal, devem ser concluídas e entregues até o dia 31 de julho, segundo Carlson Gomes. A obra dividida em seis lotes, teve um custo total de R$ 31 milhões e foi iniciada em abril de 2022. A nova estrutura do Complexo terá dois andares com 33 boxes, seis restaurantes, praça de alimentação, mirante, píer e deck para embarcações, além de varanda panorâmica.
O processo de construção do projeto foi dividido em seis lotes. O primeiro se trata do Centro de Artesanato, que está com 97% das obras concluídas, restando apenas a mudança no local de acesso. Já o segundo lote correspondente à Rua do Maruim é tratado pela Prefeitura como o “acesso novo”, faltando apenas a ligação de energia elétrica e a implantação da sinalização horizontal e vertical da via.
O lote seguinte, trata sobre o acesso antigo – na continuação da Av. João Medeiros Filho -, que passou pelo processo de pavimentação e a reestruturação das calçadas. O quarto lote, segundo o secretário, foi referente ao espigão da praia da Redinha e o quinto lote, o processo de enrocamento da praia que consiste na organização das pedras de proteção costeira.
O último lote é o Mercado Público da Redinha, que está em fase final. Segundo Carlson, para esta parte da obra, falta concluir somente a instalação de janelas, portas e a parte de madeiramento. O secretário enfatizou ainda que o mercado utilizará de energia solar.
O valor total da obra, de R$ 31 milhões, é oriundo de emendas parlamentares no valor de R$ 25 milhões com contrapartida do município de Natal de R$ 6 milhões. Carlson Gomes relatou que estão sendo realizadas reuniões com os permissionários para tratar sobre o retorno e o processo de modernização do local. O titular da Seinfra informa, ainda, que a Prefeitura atuará em conjunto com uma empresa privada. “Não podemos entregar uma estrutura moderna, com panelas velhas e equipamentos antigos. Então, vamos modernizar tudo. A empresa irá padronizar todo material e a meta é que a Prefeitura possa estar auxiliando financeiramente esses permissionários”, encerrou.
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