“As últimas contrapropostas apresentadas pelas representações classistas dos policiais civis estão muito acima da possibilidade fiscal do Governo do Estado, que resultariam em uma ampliação da folha do órgão em mais de 34% até 2026. Por não terem sido acatadas, gerou a manifestação dos dirigentes”, afirma a Sead, em nota
Publicado 9 de abril de 2024 às 17:45
As reivindicações dos delegados, escrivães e agentes da Polícia Civil do RN podem ampliar a folha de pagamento da categoria em 34% até 2026 e por este motivo não foram atendidas, gerando o anúncio da suspensão das operações e outras medidas para pressionar o governo do Rio Grande do Norte. A explicação foi dada na tarde desta terça-feira (9) por meio de nota emitida pela Secretaria de Administração do RN (Sead).
De acordo com a Secretaria, “o Governo apresentou proposta para resolver um litígio jurídico da categoria, a fim de que a maioria dos servidores conseguissem, inclusive, ganho real no ciclo 2022-2026”. “Porém, as últimas contrapropostas apresentadas pelas representações classistas dos policiais civis estão muito acima da possibilidade fiscal do Governo do Estado, que resultariam em uma ampliação da folha do órgão em mais de 34% até 2026. Por não terem sido acatadas, gerou a manifestação dos dirigentes”, é argumentado, na nota.
A Sead explicou ainda que as propostas do governo para as categorias não dependem de um secretário específico. “As propostas disponibilizadas pela Secretaria de Estado da Administração (Sead) nas mesas setoriais de negociação junto aos sindicatos e as associações dos servidores públicos do Rio Grande do Norte são precedidas de autorização do Comitê de Gestão e Eficiência do Governo, inclusive para todos os órgãos integrantes da Segurança Pública”.
Por fim, a nota informa sobre a preocupação com a situação fiscal do RN. “Ressaltamos que o Governo do RN vem observando atentamente a sua possibilidade financeira e tem como meta, até 2032, reduzir o comprometimento de gastos com pessoal em relação à Receita Corrente Líquida, para permanecer abaixo do limite legal estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal”, informou a Sead.
Mais cedo, os delegados de Polícia Civil do RN anunciaram que, além de suspender as operações, não dialogariam mais com o secretário de Administração do RN, pedro Lopes. “A ADEPOL não irá negociar com o Secretário de Administração, Pedro Lopes, que tem apresentado comportamento pouco profissional e rancoroso com a Polícia Civil possivelmente pelo fato de ter sido investigado pela Instituição, inclusive com um mandado de busca e apreensão cumprido em sua residência”, afirmaram.
Ainda na postagem, a Associação acusou o secretário de estar promovendo uma retaliação. “Infelizmente, e de maneira lamentável, o secretário não soube separar as coisas, e tem agido, de forma bastante clara, com o objetivo de retaliar qualquer tratativa do Governo do RN junto aos Delegados de Polícia e toda a Polícia Civil”, é dito, na postagem.
______________________________________________________________________________________________
Quer receber notícias úteis, relevantes, informativas e divertidas?
➡️ Assine gratuitamente a Comunidade do NOVO no Whatsapp.
➡️ gratuitamente o Canal de Notícias no Telegram.
➡️ Siga o NOVO Notícias no Twitter.
______________________________________________________________________________________________
Receba notícias em primeira mão pelo Whatsapp
Assine nosso canal no Telegram
Siga o NOVO no Instagram
Siga o NOVO no Twitter
Acompanhe o NOVO no Facebook
Acompanhe o NOVO Notícias no Google Notícias