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Anvisa libera o primeiro remédio para prevenir a covid-19

O Evusheld, que combina os anticorpos monoclonais cilgavimabe e tixagevimabe, foi desenvolvido pela farmacêutica anglo-sueca AstraZeneca

por: NOVO Notícias

Publicado 25 de fevereiro de 2022 às 06:49

Foto: Astrazeneca

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou em caráter emergencial, nesta quinta-feira (24), o primeiro medicamento que pode ser usado na prevenção da Covid-19.

O Evusheld, que combina os anticorpos monoclonais cilgavimabe e tixagevimabe, foi desenvolvido pela farmacêutica anglo-sueca AstraZeneca e foi liberado como profilaxia pré-exposição (antes de a pessoa ter contato com alguém infectado).

A agência reforça que o uso do Evusheld “não substitui a vacinação para indivíduos em que a vacinação contra a Covid-19 seja recomendada“.

Na reunião de hoje, a diretoria colegiada do órgão regulador salientou que indivíduos imunocomprometidos podem ser beneficiados com o medicamento, já que são mais vulneráveis, mesmo que vacinados.

“Outro ponto considerado foi a existência de pessoas para as quais as vacinas contra a Covid-19 sejam contraindicadas, por exemplo, indivíduos com histórico de reação alérgica grave à vacina ou a qualquer um de seus componentes”, diz a Anvisa em comunicado.

Podem fazer uso do Evusheld pacientes com 12 anos ou mais, desde que pesem pelo menos 40 kg, que não tenham tido uma exposição recente conhecida a um indivíduo com Covid-19 e que possuam comprometimento imunológico moderado a grave devido a uma condição médica e/ou ao recebimento de medicamentos ou tratamentos imunossupressores e que possam não apresentar uma resposta imunológica adequada à vacinação contra a Covid-19.

A Anvisa ainda elencou uma série de condições médicas que tornam um paciente elegível para o uso do remédio. Algumas delas são:

• Tratamento ativo para tumor sólido e malignidades hematológicas;
• Recebimento de transplante de órgão sólido e terapia imunossupressora;
• Recebimento de receptor de antígeno quimérico (CAR) — célula T ou transplante de células-tronco hematopoiéticas (dentro de dois anos após o transplante ou ao longo de terapia de imunossupressão);
• Imunodeficiência primária moderada ou grave (por exemplo, síndrome de DiGeorge, síndrome de Wiskott-Aldrich);
• Infecção por HIV avançada ou não tratada;
• Tratamento ativo com corticosteroides em altas doses.

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