Um sargento da PM invadiu uma sala em um quartel armado com um fuzil e disparou contra dois colegas de trabalho, na manhã desta segunda-feira (15), em Salto, interior de São Paulo.
Os dois policiais morreram. Uma das vítimas, o capitão Josias Justi, era comandante da PM na cidade. Também morreu o sargento Roberto da Silva. Depois dos crimes, o atirador se entregou e foi preso.
O ataque aconteceu por volta das 9h e, até o início da tarde, a motivação dos crimes ainda era investigada. De acordo com testemunhas, o sargento Gouveia invadiu a base, pegou um fuzil que estava guardado no local e mandou outros policiais se afastarem.
Em seguida, ele entrou na sala da 3ª Companhia da Polícia Militar onde estava o comandante e o outro policial e trancou a porta. Testemunhas ouviram três disparos. Após os tiros, outros policiais entraram no local, desarmaram e detiveram o atirador.
Uma equipe do Corpo de Bombeiros prestou socorro às vítimas, mas os dois policiais não resistiram à gravidade dos ferimentos. Os óbitos foram constatados no local.
Os corpos foram levados para o Instituto Médico Legal (IML) de Sorocaba. Os tiros causaram grande mobilização na companhia. Um helicóptero chegou com a corregedoria da PM da capital.
O capitão Josias tinha 39 anos, era casado e pai de dois filhos pequenos, de 3 e 5 anos. Ele havia recebido a patente em 2020 e foi designado para o comando da companhia da PM em Salto. O sargento morto tinha 52 anos. A prefeitura da cidade decretou luto oficial.
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A Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP) confirmou o ocorrido e disse, em nota, que a corregedoria da corporação busca elementos para esclarecer a motivação.
A Polícia Militar lamentou a ocorrência na qual “dois policiais militares foram atingidos por disparos de arma de fogo efetuados por sargento da instituições por razões ainda a serem esclarecidas”.
Conforme a pasta, o crime ocorreu nas dependências da 3ª Companhia do 50º Batalhão da Polícia Militar do Interior (50º BPM/I), situada na cidade de Salto.
“Infelizmente, as vítimas entraram em óbito. Todas as providências de Polícia Judiciária Militar estão em andamento neste momento e a Corregedoria da Instituição acompanha as apurações”, informou. No domingo, em Fortaleza, um policial civil também matou companheiros de trabalho.
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