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Saiba quem são os governadores que tomam posse neste domingo

Em 18 estados atuais governadores assumem mais um mandato enquanto em outros 9 novos mandatários tomam posse

por: NOVO Notícias

Publicado 1 de janeiro de 2023 às 06:53

Ronaldo Caiado (União), Ratinho Jr. (PSD), Helder Barbalho (MDB) e Fátima Bezerra (PT) – Crédito: Montagem com fotos de Divulgação

Nove Estados terão novos governadores a partir deste domingo. Esses estreantes no cargo representam um terço dos 27 governadores eleitos em 2022. Os outros 18 foram reeleitos e retornam ao Executivo estadual.

O Nordeste é a região que mais reúne representantes de primeira viagem, com novos governadores na Bahia, Ceará, Pernambuco, Piauí e Sergipe.

Veja a lista com os chefes dos executivos estaduais que iniciam novos mandatos em 2023:

Acre
Gladson Cameli (PP). Reeleito em primeiro turno com 56,75% dos votos, ele teve uma vitória tranquila sobre Jorge Viana (PT), que ficou em segundo lugar com 24,21% dos votos. Gladson, que tem 44 anos, já ocupou o cargo de Senador da República. Aos 28 anos foi eleito pela primeira vez deputado federal, sendo reeleito novamente em 2010.

Alagoas
Paulo Dantas (MDB). Em uma disputa acirrada, Dantas foi reeleito com 52,33% dos votos, contra 47,67% do seu rival, Rodrigo Cunha (União Brasil). A vitória do emedebista representou também a vitória de Renan Calheiros (MDB), seu padrinho político, sobre Arthur Lira (PP), que apoiava Cunha. A eleição foi marcada por trocas de acusações entre os padrinhos políticos o que refletiu em uma campanha com debates agressivos entre os concorrentes ao governo alagoano.

Amapá
Clécio Luis (Solidariedade). O ex-prefeito da capital Macapá foi eleito em primeiro turno com 53,69% dos votos. Sua campanha ficou marcada pela grande coligação de 15 partidos e os apoios que conseguiu, produzindo o improvável arranjo de unir o PT de Lula, o PL de Bolsonaro e o PDT de Ciro.

Amazonas
Wilson Lima (União Brasil). Reeleito governador no segundo turno com 56,65% dos votos, ele bateu Eduardo Braga (MDB) que teve 43,01%. Nas duas eleições que disputou e venceu no estado ele se estabeleceu como um opositor da “política tradicional”, ao vencer caciques locais como Amazonino Mendes, Omar Aziz (PSD) e o próprio Braga.

Bahia
Jerônimo Rodrigues (PT). A disputa reeditou a rixa histórica entre o petismo e o carlismo no estado. Depois de quase ter levado no primeiro turno, Jerônimo Rodrigues (PT) foi eleito em segundo turno com 52,79% dos votos batendo ACM Neto (União Brasil) e mantendo a atual hegemonia do PT na Bahia.

Ceará
Elmano de Freitas (PT). Ainda no primeiro turno, Elmano de Freitas (PT) foi eleito governador do Ceará com 54,02% dos votos válidos. O petista contava com o apoio do ex-chefe do Executivo cearense Camilo Santana (PT), que foi escolhido neste ano para o Senado Federal. Em segundo lugar, ficou Capitão Wagner (União), com 31,72%.

Distrito Federal
Ibaneis Rocha (MDB). Com pouco mais da metade dos votos válidos, 50,3%, o atual governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), foi reeleito ainda no primeiro turno para um segundo mandato. Aliado do presidente Jair Bolsonaro (PL), ele desbancou o adversário Leandro Grass (PV), que foi escolhido por 26,25% dos eleitores.

Espírito Santo
Renato Casagrande (PSB). O atual governador do Espírito Santo foi reeleito no segundo turno com 53,80% dos votos. O pessebista saiu do primeiro turno com uma vantagem de quase 10% dos votos válidos sobre o seu adversário, Carlos Manato (PL), mas a última pesquisa Ipec chegou a apontar empate técnico.

Goiás
Ronaldo Caiado (União). Em Goiás, o atual governador também foi reeleito no dia 2 de outubro. Ronaldo Caiado (União) recebeu 51,8% dos votos válidos, mais que o dobro do seu principal rival, Gustavo Mendanha (Patriotas), que terminou com 25,20%.

Maranhão
Carlos Brandão (PSB). No Maranhão, o atual governador, Carlos Brandão (PSB), foi eleito para mais quatro anos no cargo ainda no primeiro turno, com 51,25% dos votos válidos. Brandão assumiu o estado após a renúncia de Flávio Dino (PSB), em abril, para disputar, com sucesso, uma vaga no Senado Federal. O segundo colocado foi Lahesio Bonfim (PSC), com 24,87% dos eleitores.

Mato Grosso
Mauro Mendes (União Brasil). O atual governador do Mato Grosso, Mauro Mendes (União Brasil), conquistou a reeleição ainda na primeira volta das eleições deste ano, com 68,5% dos votos válidos – uma das porcentagens mais altas registradas entre os candidatos a governos estaduais no país. A postulante que chegou mais perto de Mendes foi Marcia Pinheiro (PV), com 16,41% dos eleitores.

Mato Grosso do Sul
Eduardo Riedel (PSDB). Único estado do Centro-Oeste a ter segundo turno, o Mato Grosso do Sul escolheu para o próximo mandato: Eduardo Riedel (PSDB). O tucano conta com o apoio do atual governador, Reinaldo Azambuja (PSDB), e da ex-ministra Tereza Cristina (PP-MS), eleita senadora. A eleição de Ridel foi uma virada em relação ao primeiro turno, quando ele recebeu 25,16% dos votos e seu adversário e Capitão Contar (PRTB) recebeu 26,71% dos votos válidos. Ambos tiveram endossos do presidente Jair Bolsonaro (PL). No segundo turno ele teve 56,90% contra contra 43,10% do adversário.

Minas Gerais
Romeu Zema (Novo). O candidato do partido Novo à reeleição conquistou um segundo mandato à frente do estado mineiro ainda no dia 2 de outubro, com 56,18% dos votos válidos, confirmando o favoritismo já apontado pelas pesquisas. Em segundo lugar ficou o ex-prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD).

Pará
Helder Barbalho (MDB). O atual governador do Pará foi reeleito ainda no primeiro turno com uma ampla vantagem. Foi o maior percentual de votos válidos dado a um candidato para governo estadual no pleito deste ano: 70,4%. Em segundo lugar, ficou Zequinha Marinho (PL), com 27,13%, uma diferença que ultrapassa 40% dos eleitores.

Paraíba
João Azevedo (PSB). O governador João Azevedo (PSB) foi reeleito em segundo turno com 52,51% para mais quatro anos de mandato. O pessebista confirmou a vitória após ganhar também no primeiro turno contra Pedro Cunha Lima (PSDB). Antes de ser governador ele foi secretário de Infraestrutura, Recursos Hídricos, Meio Ambiente e Ciência e Tecnologia da Paraíba entre 2011 e 2018.

Paraná
Ratinho Jr. (PSD). Único estado sulista a definir a eleição estadual no primeiro turno, Ratinho Jr. (PSD) foi reconduzido ao governo do Paraná com 69,64% dos votos válidos no último dia 2. Em segundo lugar, ficou Roberto Requião (PT) com 26,23% dos eleitores.

Pernambuco
Raquel Lyra (PSDB). Em uma disputa marcada por surpresas e reviravoltas, os pernambucanos elegeram Raquel Lyra (PSDB) 58,70%. Ela venceu Marília Arraes (Solidariedade) que havia terminado a frente no primeiro turno. As duas protagonizaram a primeira disputa feminina em um segundo turno de governo estadual no Brasil. A eleição de Raquel Lyra deu fim a uma sequência de 16 anos de mandatos do PSB à no governo de Pernambuco. A campanha foi marcada ainda pela morte do marido de Lytra no dia da eleição do primeiro turno.

Piauí
Rafael Fonteles (PT). No Piauí, com o apoio do ex-governador Wellington Dias (PT), que deixou o cargo neste ano para disputar, com sucesso, uma vaga no Senado Federal, Rafael Fonteles (PT) foi eleito ainda no primeiro turno, com 57,17% dos votos válidos. Em seguida, ficou Silvio Mendes (União), com 41,62% do eleitorado.

Rio de Janeiro
Cláudio Castro (PL). Ainda no primeiro turno, o atual governador do Rio, Cláudio Castro (PL), conseguiu se manter no cargo recebendo 58,67% dos votos válidos, contra 27,38% do deputado federal Marcelo Freixo (PSB). Castro se tornou chefe do Executivo fluminense após o impeachment do ex-governador Wilson Witzel (PSC), eleito em 2018, de quem era vice.

Rio Grande do Norte
Fátima Bezerra (PT). Ainda no dia 2 de outubro, a governadora Fátima Bezerra (PT) foi reeleita para mais um mandato à frente do Rio Grande do Norte, com 58,31% dos votos válidos. Em segundo lugar, ficou Fabio Dantas (Solidariedade) com 22,22% dos eleitores. Com 1.066.496 votos, Fátima teve a maior votação para o cargo na história do Rio Grande do Norte, superando sua própria marca de 2018.

Rio Grande do Sul
Eduardo Leite (PSDB). O ex-governador Eduardo Leite (PSDB), que deixou o cargo no início do ano com planos de disputar o Palácio do Planalto, foi releito com 57,12% . Ele bateu Onyx Lorenzoni (PL), candidato do presidente Bolsonaro.

Rondônia
Marcos Rocha (União). O estado escolheu reeleger o coronel Marcos Rocha. A disputa no primeiro turno foi acirrada: Rocha recebeu 38,88% dos votos válidos, e Marcos Rogério (PL), que recebeu 37,05% dos votos. As pequisas apontavam empate técnico entre os candidatos. No segundo turno Rocha conseguiu ampliar um pouco a margem e venceu por 52,57% a 47,53%.

Roraima
Antonio Denarium (PP). Outro governador que foi reeleito já no primeiro turno é Antonio Denarium, com 56,47% dos votos válidos. Em seguida, ficou Teresa Surita (MDB), com 41,14% do eleitorado. Bolsonarista desde 2018, quando foi eleito pela primeira vez, Denarium manteve o apoio ao presidente que saiu derrotado das urnas.

Santa Catarina
Jorginho Mello (PL). Em Santa Catarina, o novo governador escolhido foi o candidato bolsonarista, Jorginho Mello (PL), que venceu com 70,69%. Ele venceu a disputa contra Décio Lima (PT), enquanto o atual governador, Carlos Moisés (Republicanos), não conseguiu se manter no cargo, terminando como terceiro colocado.

São Paulo
Tarcísio de Freitas (Republicanos). Reproduzindo o embate nacional, São Paulo elegeu o ex-ministro Tarcísio de Freitas, apoiado por Bolsonaro, com 55,27% dos votos.O segundo colocado foi o postulante petista, Fernando Haddad (PT), ex-prefeito da capital paulista e também ex-titular de uma pasta durante o governo Lula.

Sergipe
Fábio Mitidieri (PSD). No Sergipe, Fábio Mitidieri (PSD) virou a disputa e foi eleito em uma votação acirrada. Ele recebeu 51,70% votos enquanto seu adversário Rogério Carvalho (PT) foi escolhido por 48,30% do eleitorado sergipano.O novo governador de Sergipe já foi vereador, secretário municipal de esportes, secretário de estado do trabalho e deputado federal por dois mandatos.

Tocantins
Wanderlei Barbosa (Republicanos). No Tocantins, Wanderlei Barbosa foi reeleito governador ainda no primeiro turno com 58,14% dos votos válidos. Ronaldo Dimas (PL) foi a escolha de 22,5% dos eleitores, e terminou como segundo colocado. Ele foi foi deputado estadual por duas vezes até se tornar vice-governador e assumir o executivo do estado após a renúncia de Mauro Carlesse.

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