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Rússia acusa a Ucrânia de se recusar a negociar e amplia ofensiva de seu exército

Governo russo afirma que o batalhão de tropas da DPR avançou mais 10 quilômetros na direção de Petrovskoe e capturou os assentamentos de Starognatovka, Oktyabrskaya e Pavlopol

por: NOVO Notícias

Publicado 26 de fevereiro de 2022 às 15:59

Rússia acusa a Ucrânia de se recusar a negociar e amplia ofensiva de seu exército – Foto: Carlos Barria/Reuters

Em nota, o Ministério da Defesa da Rússia acusou a Ucrânia de recusar as negociações e ordenou a expansão da ofensiva militar contra o país vizinho. Na sexta-feira (25), após declarações do governo de Kiev sobre a disponibilidade para negociações, o governo russo disse que as hostilidades ativas nas principais áreas da operação foram suspensas.

“Depois que o lado ucraniano se recusou a negociar, hoje todas as unidades foram ordenadas a desenvolver uma ofensiva em todas as direções de acordo com o plano da operação”, informou o Ministério da Defesa russo.

Segundo o comunicado, com o apoio de fogo das Forças Armadas da Federação Russa, as tropas separatistas da República Popular de Luhansk (LPR) e da República Popular de Donetsk (DPR) estão tendo sucesso na ofensiva contra as posições das Forças Armadas da Ucrânia.

As tropas do LPR expandiram a linha ofensiva e avançaram desde o início da operação até uma profundidade de até 46 quilômetros, tendo capturado os assentamentos de Shchastia e Muratovo.

Ainda segundo o governo russo, o batalhão de tropas da DPR, avançando na direção de Petrovskoe, avançou mais 10 quilômetros e capturou os assentamentos de Starognatovka, Oktyabrskaya e Pavlopol.

O comunicado aponta que o regime “nacionalista” de Kiev distribui massiva e “incontrolavelmente” armas leves automáticas, lançadores de granadas e munição para os moradores dos assentamentos ucranianos.

“O envolvimento nacionalista da população civil da Ucrânia nas hostilidades levará inevitavelmente a acidentes e baixas. Apelamos aos moradores da Ucrânia para que demonstrem consciência, não sucumbam a essas provocações do regime de Kiev e não se exponham e seus entes queridos a sofrimento desnecessário”, disse o Ministério da Defesa da Rússia.

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