Cotidiano

Rogério Marinho aciona TCU, PGR e MPF-RJ contra suspeita de irregularidades na Petrobras

Senador pede afastamento cautelar de diretores da estatal, com o objetivo de evitar um prejuízo estimado em R$ 500 milhões

por: NOVO Notícias

Publicado 5 de março de 2024 às 12:57

Rogério Marinho aciona TCU, PGR e MPF-RJ contra suspeita de irregularidades na Petrobras – Crédito: Geraldo Magela/Agência Senado

O senador Rogério Marinho (PL-RN), líder da oposição no Senado, encaminhou representações pedindo a investigação de um contrato suspeito da Petrobras e o afastamento cautelar de diretores da estatal, com o objetivo de evitar um prejuízo estimado em R$ 500 milhões.

Os ofícios foram encaminhados à Procuradoria-Geral da República (PGR), ao Ministério Público Federal do Rio de Janeiro (MPF-RJ) e ao Tribunal de Contas da União (TCU).

As ações do senador visam não apenas a responsabilização e a transparência na gestão da Petrobras, mas também ressaltam a necessidade de vigilância constante sobre as estatais, reforçando a importância da integridade e da boa governança em instituições públicas.

“Encaminhei ao TCU, à PGR e ao MPF-RJ pedido de investigação e afastamento cautelar de diretores da Petrobras por suspeita de gestão danosa e desleal que pode levar a um prejuízo de R$ 500 milhões. A gestão temerária sobre a maior estatal brasileira é uma marca das gestões petistas anteriores. Déjà vu”, declarou o líder da oposição.

No TCU, Rogério Marinho questiona a legalidade de um contrato específico de industrialização por encomenda (tolling) entre a Petrobras e a Unigelde.

O senador aponta para o risco de um prejuízo significativo e a potencial violação dos princípios de impessoalidade, moralidade e economicidade. O líder da oposição solicita ação cautelar para afastar cautelarmente os diretores da estatal.

Nas representações direcionadas à PGR e ao MPF-RJ, Rogério Marinho destaca a urgência de investigar as circunstâncias e a conduta dos diretores da Petrobras envolvidos no contrato com a Unigel. Sua iniciativa visa garantir a aplicação das leis, a integridade da investigação, e proteger a maior empresa estatal do país contra decisões que possam comprometer sua estabilidade financeira e reputação, a fim de prevenir potenciais prejuízos adicionais à empresa e ao erário.

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