Ao todo, foram gerados 2.691 novos postos de trabalho ao total acumulado do ano. Foto: Reprodução Sebrae
O crescimento foi impulsionado por um aumento nas admissões em comparação às demissões, destacando-se em três áreas principais: atividades de vigilância, atividades administrativas e serviços para edifícios e paisagismo
Publicado 31 de maio de 2024 às 16:30
Ao todo, foram gerados 2.691 novos empregos ao total acumulado do ano no RN. Foto: Reprodução Sebrae
Em abril, o setor de serviços no Rio Grande do Norte registrou um saldo positivo de 2.415 empregos. O crescimento foi impulsionado por um aumento nas admissões em comparação às demissões, destacando-se em três áreas principais: atividades de vigilância, atividades administrativas e serviços para edifícios e paisagismo.
As atividades administrativas lideraram o crescimento com um saldo de 891 empregos, seguidas pelos serviços para edifícios e paisagismo, com 721, e pela vigilância, com 257. Juntas, estas áreas contribuíram com 1.869 empregos, representando 77,39% do total de ganhos no setor de serviços. Com esse desempenho, o Rio Grande do Norte comemora o melhor resultado para o mês de abril em uma década. Ao todo, foram gerados 2.691 novos postos de trabalho ao total acumulado do ano.
Isso é o que revela a edição de abril do Mapa do Emprego do RN, publicação elaborada pelo Sebrae no Rio Grande do Norte, que nesta edição apresentada os dados do mercado de trabalho potiguar no quarto mês do ano a partir dos números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
O setor de construção também se destacou como um dos principais motores de emprego no Rio Grande do Norte, com 681 empregos gerados. A construção de edifícios, em particular, desempenhou um papel significativo, impulsionando o desenvolvimento econômico local e absorvendo uma quantidade substancial de mão de obra.
O agronegócio, especialmente na agricultura de lavouras temporárias como o cultivo de melão, registrou uma retração. Com um saldo negativo de 774 empregos, representando 81,13% do déficit total do setor de agronegócio.
“A retração de 774 empregos no agronegócio em abril reflete a sazonalidade típica da agricultura. Mas este fator sazonal não compromete o resultado geral, com o Rio Grande do Norte registrando seu melhor abril em uma década, graças ao crescimento significativo em outros setores”, esclarece o diretor superintendente do Sebrae-RN, José Ferreira de Melo Neto.
O Rio Grande do Norte demonstrou em abril/24 também se destacou no contexto do Nordeste, superando estados como Piauí e Sergipe em termos de criação de empregos, e posicionando-se atrás da Bahia, Ceará e Maranhão. Já no acumulado do ano, o estado potiguar mantém a quarta posição, ficando atrás da Bahia, Ceará e Piauí.
“O saldo de empregos gerados em abril em relação ao estoque existente é extremamente positivo, destacando o Rio Grande do Norte como um dos líderes em geração de emprego no Nordeste. Essa performance é um indicativo do potencial de crescimento do nosso estado”, avalia o diretor superintendente do Sebrae-RN, também conhecido como Zeca Melo.
Dentre os municípios, Natal liderou com 864 novas vagas, seguido de perto por Mossoró e Parnamirim, que registraram 709 e 603 novos empregos, respectivamente. O desempenho positivo de Mossoró pode estar relacionado ao mercado de exploração e produção de petróleo na região do Alto Oeste.
Ainda de acordo com o Mapa do Emprego do RN, a geração de empregos no acumulado de 2024 mostrou que microempresa lideram a criação de novas vagas, com um saldo positivo de 6.561 empregos desde o início do ano. Enquanto isso, as grandes empresas também tiveram um desempenho positivo, adicionando 794 empregos ao saldo anual. Já as empresas de médio porte enfrentaram alguns desafios, com um saldo acumulado de -1.864 empregos.
O Mapa do Emprego do RN completo do mês de abril, organizado pelo Sebrae no Rio Grande do Norte, está disponível para download aqui.
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