No acumulado de 2022 e nos últimos doze meses, até outubro, o Rio Grande do Norte teve a maior elevação percentual no custo da construção civil do Nordeste, 16,3% e 17,7%, respectivamente, no custo médio por metro quadrado. Os dados são do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (Sinapi), produção conjunta do IBGE e da Caixa Econômica Federal.
No ranking das maiores elevações do ano no Nordeste, Pernambuco (11,6%) e Alagoas (11,06%) ocupam a segunda e a terceira posições respectivamente. Já no acumulado dos últimos doze meses, Pernambuco (13,6%) e Maranhão (12,64%) têm a segunda e terceira maiores elevações percentuais.
No país, o estado potiguar tem a terceira maior elevação nos custos da construção civil no ano e a quarta maior no acumulado dos últimos 12 meses até outubro. Já Distrito Federal (8,3%) e Bahia (6,36%) tiveram as menores variações no ano. Todos os valores se referem a casos com desoneração da folha de pagamento de empresas do setor.
Até setembro, o RN liderava o ranking de maior aumento percentual, por m², nos custos da construção civil no acumulado do ano, no país. Contudo, em outubro, o estado potiguar foi ultrapassado por Mato Grosso (20,45%) e Rondônia (16,36%).
No mês de outubro, o RN teve uma elevação nos custos da construção civil de 0,06%, consideravelmente abaixo da média nacional, que ficou em 0,38%. Na região Nordeste, houve grande variação percentual nos custos entre os estados, indo de –0,10% (Bahia) a 2,64% (Alagoas).
Em números absolutos, no mês de outubro, o custo médio total por metro quadrado da construção civil no estado potiguar (com desoneração da folha de pagamento) foi de R$1.534,28 (ante R$1.533,42 em setembro), abaixo do preço nacional, de R$1.675,46 (ante R$1.669,19 em setembro).
No ranking de menor custo médio total, o RN ocupa a quarta posição entre todos os estados (R$1.534,28), atrás de Piauí (R$1.511,46), Alagoas (R$1.510,03) e Sergipe (R$1.471,81). Na composição desse custo, a parcela referente a material foi de R$957,23 (ante R$954,78), e o valor da mão de obra foi de R$577,05 (ante R$578,64 no mês de setembro).
O Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (Sinapi) tem por objetivo a produção de séries mensais de custos e índices para o setor habitacional, e a produção de séries mensais de salários medianos de mão de obra e preços medianos de materiais, máquinas e equipamentos e serviços da construção para os setores de saneamento básico, infraestrutura e habitação. O Sistema é uma produção conjunta do IBGE e da Caixa Econômica Federal. As estatísticas do Sinapi são fundamentais na programação de investimentos, sobretudo para o setor público. Os preços e custos auxiliam na elaboração, análise e avaliação de orçamentos.
As principais variáveis pesquisadas pelo Sinapi são os preços dos insumos e os salários da mão de obra utilizados na construção civil. O preço adotado no Sinapi corresponde ao valor cobrado à vista para um insumo pesquisado, considerando-se os impostos IPI e ICMS, deduzidos os eventuais descontos por oferta ou promoção e sem incorporação de frete. O salário corresponde ao salário-hora bruto da categoria profissional, calculado com base no piso da empresa pesquisada, referente à jornada normal de trabalho de 44 horas semanais, totalizando 220 horas num mês. Salários contratados para execução de “serviços por empreitada” não são considerados.
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