O Rio Grande do Norte lidera a proporção de potiguares empregados em ocupação formal em todo o Nordeste. O estado tem 56,9% do número total de trabalhadores com carteira assinada em 2022, o maior índice desde 2012.
Segundo o levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o número de pessoas ocupadas leva em consideração os trabalhadores que estão em postos formais, com carteira assinada, bem como os informais. Ainda de acordo com os números, Natal tem uma proporção de 64,0% em trabalhadores formais.
O resultado mostra que o Rio Grande do Norte recuperou as perdas durante a pandemia. Em 2020, os empregos formais representavam 55% dos trabalhadores, mas a proporção caiu para 52,5% no ano seguinte.
O resultado potiguar é um reflexo da melhora do mercado de trabalho em 2022. Embora tenha fechado quase 3 mil vagas de trabalho em dezembro, o estado terminou o ano com saldo positivo de 21,2 mil novos empregos abertos. Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) mostram que foram 198.929 contratações e 177.729 demissões. O saldo de 21.201 empregos é a diferença entre contratados e demitidos.
Entre os demais estados nordestinos, o segundo lugar é o estado de Alagoas, que apresentou proporção de 47,9% em trabalhos formais. Maceió manteve desempenho semelhante, registrando uma proporção de 59,1%. O terceiro posto é Pernambuco, que registrou uma proporção de 44,9% em trabalhos formais. Recife tem 57,4% de trabalhadores com carteira assinada.
O Rio Grande do Norte vem apresentando um crescimento constante no mercado de trabalho formal, com um saldo de 3.342 vagas novas abertas em novembro. Esse aumento de 97% em comparação com o mesmo período do ano anterior foi impulsionado principalmente pelas microempresas e grandes empreendimentos. No acumulado dos últimos 11 meses, o Rio Grande do Norte criou mais de 25,4 mil empregos formais, superando o volume do ano anterior em cerca de 2%.
Os dados, extraídos do Mapa do Emprego do RN, elaborado pelo Sebrae, revelam que as micro e pequenas empresas foram responsáveis pelo maior volume de vagas abertas em novembro, totalizando 1.891 novos empregos. O setor de serviços e a indústria foram os principais impulsionadores desse crescimento, com 1.736 e 1.402 postos de trabalho abertos, respectivamente.
Apesar do desempenho positivo, as médias empresas acumulam um déficit de 1.142 postos de trabalho fechados no estado ao longo do ano. A análise detalhada desses dados proporciona uma compreensão mais profunda das dinâmicas laborais no Nordeste, destacando o Rio Grande do Norte como um protagonista no cenário da ocupação formal.
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