Com o surgimento da Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica (SIM-P) associada temporalmente à Covid-19 em crianças e adolescentes, levando a um estado crítico de saúde e a necessidade de cuidados intensivos, a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), por meio da Subcoordenadoria de Vigilância Epidemiológica (SUVIGE), atualiza acerca do panorama epidemiológico no Rio Grande do Norte.
De acordo com Nota Técnica emitida pela SUVIGE, o primeiro caso notificado de SIM-P foi de uma internação ocorrida em 30 de maio de 2020. Desde então, como consequência de uma maior sensibilidade das equipes de vigilância, foram notificados 43 casos suspeitos da semana epidemiológica (SE) 22 até o dia 26 de abril de 2021, dos quais 13 foram confirmados, 16 descartados e 14 estão em investigação – sendo 06 casos em Natal, incluindo um óbito; 01 caso cada em Jucurutu, Lajes, Parnamirim, São Bento do Trairi, São Paulo do Potengi, São Miguel do Gostoso, Santa Cruz e Santo Antônio.
Para ser confirmado com a SIM-P, é necessária uma análise multiprofissional através da clínica de paciente, exames laboratoriais, exames de imagem com a integração de dados epidemiológicos e, dependendo do caso, com investigação domiciliar. Esse processo requer tempo e em algumas situações a conclusão do caso ocorre com o acompanhamento ambulatorial.
Em relação aos casos confirmados, 10 ocorrem em pacientes do sexo masculino, sendo quatro na faixa etária de 10 a 14 anos e os sinais e sintomas mais frequentes foram dores abdominais, náuseas/vômitos, falta de ar ou dificuldade de respirar, edemas de mãos, pés e/ou de face e abdominal e/ou generalizado, saturação de oxigênio menor que 95%, diminuição de urina, alterações na cor da pele, diarreia, dor de cabeça e outros sintomas com menor frequência.
Diante da complexidade da SIM-P associada à Covid-19, casos estão sendo acompanhados ambulatoriamente e exigindo ampliação da equipe multiprofissional, por meio de infectologista, reumatologista, cardiologista e psiquiatria.
Nesse sentido, a Sesap orienta os municípios para a importância do estabelecimento de vínculos com os pacientes suspeitos e confirmados com a SIM-P, através de acompanhamento com especialistas, bem como a realização de exames de diagnóstico.
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