Vacina Sputnik V foi desenvolvida pelo Instituto Gamaleya, da Rússia – Foto: Getty Images
O Governo do Rio Grande do Norte enviou nesta segunda-feira (07) ofício à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para aderir à liberação da licença importação da vacina Sputnik V. A solicitação ocorre após a agência reguladora ter liberado a aquisição dos imunizantes pelos governos da Bahia, Maranhão, Sergipe, Ceará, Pernambuco e Piauí.
A Bahia foi o estado do Nordeste a liderou as negociações para aquisição da vacina Sputnik V, seja junto ao fornecedor como também no procedimento junto à Anvisa para liberação da licença de importação. Além dos baianos, o Governo do Piauí, que atualmente lidera o Consórcio Nordeste, também foi um dos primeiros a entregar a documentação à Anvisa.
A autorização da agência, feita no último dia 4 de junho, permite que o Instituto Gamaleya, na Rússia, envie remessa de imunizantes para os seis Estados do Nordeste. No entanto, ficou definido que a aplicação dessas vacinas deverá ser controlada, em público restrito, com constante monitoramento e que seja imediatamente suspensa caso alguma das vacinas seja reprovada no pedido de uso emergencial para a própria Anvisa ou pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Segundo o Gabinete Civil do Governo do Rio Grande do Norte, apesar de ter enviado a documentação somente nesta segunda-feira (07), o envio da Sputnik V ao território potiguar não vai sofrer atrasos.
“Basta formular pedido de adesão à liberação já concedida a outras entidades da federação, juntando, para isso, anuência às condicionantes indicadas pela Agência Reguladora que também terão seus pedidos aprovados. Trata-se de uma compra conjunta que suportará também entregas simultâneas. Essa aquisição foi realizada por todos os estados do Nordeste e alguns Estados integrantes do bloco da Amazônia”, detalhou o Gabinete Civil, em nota.
Em março de 2021, o governo do Rio Grande do Norte celebrou contrato para aquisição de 300 mil doses da vacina Sputnik V à empresa russa Limited Liability Company “Human Vaccine”, representada pela empresa administradora RDIF Corporate Center Limited Liability Company.
O processo de compra é investigado, desde abril, pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE). Os conselheiros abriram uma ação fiscalizatória para acompanhar a compra de vacinas e outros insumos pela Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap).
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