A captura e o resgate de animais silvestres é algo rotineiro no ofício do bombeiro militar. No entanto, existe um animal em especial que causa pavor nas pessoas e deixa a ocorrência ainda mais interessante e perigosa: a cobra.
De acordo com um levantamento realizado pelo Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Norte (CBMRN), no período de janeiro a maio deste ano, foram atendidas 173 ocorrências de resgate/capturas de animais peçonhentos em todo o estado do RN. Já no mesmo período do ano passado, foram registrados apenas 90 casos.
Para evitar acidentes com serpentes, os bombeiros dão dicas de prevenção e do que pode ser feito quando encontrar esses animais.
Cuidados e recomendações:
• Normalmente, as cobras só atacam o homem quando se sentem ameaçadas. Por isso, ao avistar uma cobra, não pense duas vezes, desvie do caminho dela;
• Usar luvas nas atividades rurais e de jardinagem. Nunca colocar as mãos em tocas ou buracos na terra, ocos de árvores, cupinzeiros, entre espaços situados em montes de lenha ou entre pedras;
• Manter seu quintal limpo e não acumular lixo, ou resto de materiais de construção ou quaisquer outros tipos;
• Sempre usar equipamento de segurança individual (EPI), como bota cano longo e luvas de punho alongado. Usar sempre um bastão ou vara longa para manipular objetos ou mato, lixo que possam conter algo escondido por baixo, de modo a manter-se distante em caso de um ataque de cobras;
• Não estacionar veículo próximo a mato, lagoa, lugar escuro ou úmido. Use sempre calçado fechado e calças compridas. Se estiver em um local que é conhecido por ter cobras use botas de cano alto ou perneiras para proteger a parte de baixo das pernas;
• Não montar acampamentos junto a plantações, pastos ou matos em regiões onde normalmente há serpentes;
• Caso animais como esses apareçam em casa ou em outro local atípico, a orientação é evitar colocar as mãos neles e só se aproximar para espantá-los, sem machucar. Matá-los é proibido pelo Ibama;
• Nesses casos, ligue para o 193!
Em caso de acidente:
• Lavar local da picada de preferência com água e sabão;
• Manter a vítima deitada, evitar que ela se movimente para não favorecer a absorção do veneno;
• Levar a vítima imediatamente ao serviço de saúde mais próximo, se possível com o animal agressor, mesmo morto, para facilitar o diagnóstico.
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