Durante o período de campanha eleitoral, os pré-candidatos precisam se preocupar em escolher um bom nome para a composição da chapa majoritária, baseado em suas alianças políticas e estratégias para alcançar o objetivo. No entanto, apesar da proximidade com o período oficial de campanha, os pré-candidatos à Prefeitura do Natal seguem na procura do “vice perfeito”.
Apenas o deputado federal Paulinho Freire, pré-candidato pelo União, apresentou pré-candidata a vice, por indicação do atual prefeito, Álvaro Dias (republicanos). Ela será a ex-secretária de planejamento do município, Joanna Guerra (Republicanos).
O ex-prefeito de Natal e também pré-candidato, Carlos Eduardo (PSD), afirmou que a definição acontecerá apenas em agosto. Contudo, alguns nomes são ventilados, como o ex-deputado estadual Kelps Lima (Solidariedade) e o também pré-candidato à prefeitura Rafael Motta (Avante), apesar deste último afirmar que não existe a possibilidade.
A deputada federal e pré-candidata Natália Bonavides (PT) também segue indefinida quanto ao vice. Recentemente, o PSB se manifestou alegando o interesse e a reciprocidade na indicação do vice, porém, o MDB também se posicionou para a composição de chapa junto à deputada.
Durante o período de campanha eleitoral, os pré-candidatos precisam se preocupar em escolher um bom nome para a composição da chapa majoritária, baseado em suas alianças políticas e estratégias para alcançar o objetivo.
Para o cientista político Alex Galeno, o vice precisa estar alinhado com a agenda política do pré-candidato. “O vice assume um papel de ampliação da consolidação da coligação, quer dizer, o espectro partidário. Então, ele tem que ser alguém que faça agenda com o candidato e, sempre que possível, também faça uma agenda paralela, dependendo da sua representação. Assim, ele tem um importante papel neste momento eleitoral do ponto de vista do capital eleitoral que ele possui”.
A escolha de um bom nome para vice precisa estar alinhada com a representatividade em um segmento ao qual o candidato ainda não tenha atingido. “Quando o vice é escolhido, é porque ele amplia em outro setor para aquele candidato. Então, ele acompanha o candidato principal e, ao mesmo tempo, discute com os setores que representa especificamente esse nome para compor a vice. Pode ser de um partido, pode ser de outra instituição, qualquer segmento social”, explicou Alex.
O papel de um vice no período eleitoral é direcionado para ampliar o alcance político do candidato, e isso acontece quando os partidos se unem em uma coligação, para existir um nome forte na composição da chapa.
Além da estratégia política, o pré-candidato a vice precisa ter confiança na coligação e no candidato. Galeno ressalta que não pode existir uma competição entre os dois, é importante que cada um cumpra o seu papel. “Não pode entrar para fazer sombra a quem foi eleito, precisa existir confiança”.
Outro ponto destacado pelo especialista é quanto ao projeto de reeleição da chapa, pois naturalmente o vice pode, depois dos 8 anos, sendo uma chapa vitoriosa, substituir o candidato principal. “Essas coisas podem e devem ser discutidas, não como uma condição, mas é importante que isso fique claro enquanto projeto”, encerrou Alex.
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