O Diretório Estadual do PT do Rio Grande do Norte emitiu uma nota de repúdio contra o indiciamento da governadora do RN, Fátima Bezerra (PT), na CPI da Covid da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte.
A nota enviada nesta sexta-feira (17) classifica as ações do parlamentares como “atitudes irresponsáveis, misóginas e eleitoreiras de um grupo de Deputados Estaduais que, por manobra parlamentar, adquiriram maioria na CPI da Covid da Assembleia Legislativa do RN.”, além de pontuar o relatório como “sem bases e sem indícios consistentes”.
Nota do PT/RN Sobre a CPI Covid da AL/RN
“O Diretório Estadual do PT do Rio Grande do Norte vem a público denunciar as atitudes irresponsáveis, misóginas e eleitoreiras de um grupo de Deputados Estaduais que, por manobra parlamentar, adquiriram maioria na CPI da Covid da Assembleia Legislativa do RN.
Esse grupo de Deputados, com absoluta identidade bolsonarista procurou em todos os momentos da CPI, desqualificar o governo da professora Fátima Bezerra, atacar o secretário da saúde Dr. Cipriano Maia e os servidores e servidoras da saúde.
Após inúmeras audiências, depoimentos e análise de documentos, a CPI não encontrando nenhum indício de irregularidades, ilegalidades e muito menos de corrupção. O relatório oficial produzido pelo relator Francisco do PT não observou irregulares nos contratos administrados pelas SESAP (A Secretaria de Estado de Saúde Pública) e sugeriu o indiciamento de quatro pessoas ligadas ao Consórcio Nordeste, mas foi ignorado pela Oposição.
Contudo, nas últimas seções, três Deputados da CPI, ignorando o relatório oficial, aprovaram um outro paralelo, onde consta o pedido de indiciamento do médico sanitarista, Cipriano Maia e da professora Fátima Bezerra. Para esta ação foram desconsiderados depoimentos de servidores, documentos e o parecer do Tribunal de Contas do Estado (TCE), que corroboram com a direção transparente e eficiente das ações do Governo do Estado do Rio Grande do Norte.
A condução da CPI da Covid na Assembleia Legislativa teve um claro caráter eleitoreiro, demonstrado nos depoimentos à imprensa e nas próprias redes sociais do Presidente da Comissão.
A CPI termina com um relatório paralelo, acusatório sem bases e sem indícios consistentes, que faz sintonia com os objetivos dos parlamentares que já condenavam e acusavam antecipadamente o Governo do Estado.”
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