O exercício da cidadania como meio para transformar a realidade e implantar uma cultura de paz. Esse foi o caminho encontrado por professores da Escola Estadual Professora Crisan Siminéa, localizada no bairro Lagoa Azul, em Natal, para diminuir a violência entre os alunos e com funcionários e professores.
“A ideia surgiu nas conversas sobre as turmas, quando avaliamos o comportamento e contextos dos momentos de intervalo e sala, e percebemos que tínhamos diferentes expressões de violências, como por exemplo: querer resolver batendo; usar palavrões com os colegas e professores; ameaçar bater nos colegas; relatar casos de violência verbal e física em casa; a destruição ou descuido com materiais da escola…”, explica a professora Renata Swellen.
O projeto-piloto intitulado “Escola e Cidadania: caminhos de transformação” já está sendo trabalhado com cerca de 150 alunos dos anos iniciais do Ensino Fundamental e suas famílias e deve ser ampliado no ano que vem.
“Toda a escola está engajada e nós já realizamos diversas ações, como a inclusão de um cantinho de leitura, jogos de tabuleiro e brincadeiras como amarelinha e elástico nos intervalos. Criamos um mural da Paz, fizemos pinturas, trouxemos os pais para dentro da escola e realizamos diversas rodas de conversa sobre temas como bullying, respeito, escola, cidadania, direitos, deveres, ECA”, conta uma animada professora Renata.
Entusiasmados com os resultados já alcançados, direção e professores da Escola Estadual Professora Crisan Siminéa procuram parcerias para 2023 e se reuniram com representantes do Núcleo Estadual de Educação para Paz e Direitos Humanos (NEEPDH) da Secretaria de Educação/SEEC e do Cedeca Casa Renascer.
Professora do 1º ano do Ensino Fundamental, Renata realizou uma oficina com pais e filhos sobre a escola e os sonhos de todos. “Construímos, de forma colaborativa – pais e filhos-, maquete da escola, refletindo sobre a importância do cuidado com ela e da presença da família. Fizemos também uma roda de conversa sobre os sonhos dos responsáveis e das crianças e registramos numa colcha de retalhos”.
No próximo dia 1º, uma quinta-feira, o projeto sai às ruas numa “Caminhada pela Paz” nos arredores da escola.
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