“Mas nós não vamos permitir que o professor chegue na sala de crianças de 6 a 10 anos e diga que ‘se ele nasceu homem, se quiser ser mulher, pode ser mulher‘”, falou Ribeiro em um evento do MEC na última terça-feira
Publicado 10 de março de 2022 às 06:54
O ministro da Educação, Milton Ribeiro, disse que não permitirá que professores ensinem em salas de aulas que se uma pessoa nasceu homem, ela pode ser mulher. A declaração foi realizada em um evento do MEC na última terça-feira (8). Na data, comemora-se o Dia Internacional das Mulheres.
“Mas nós não vamos permitir que o professor chegue na sala de crianças de 6 a 10 anos e diga que ‘se ele nasceu homem, se quiser ser mulher, pode ser mulher‘”, falou Ribeiro. O ministro disse que a educação brasileira não deve “ensinar coisas erradas para as crianças”.
A fala refere-se à identidade de gênero, ou seja, à forma como a pessoa se identifica em relação ao seu gênero (mulher, homem ou outros). Transexuais são aqueles que não se identificam com o gênero atribuído ao sexo biológico: uma pessoa designada como do sexo masculino no nascimento, mas que se identifica como mulher, por exemplo.
O chefe do MEC afirmou que respeita “todas as orientações”. Identidade de gênero é diferente de orientação sexual (gênero pelo qual a pessoa sente atração afetiva e sexual). “Nós temos que respeitar todos, nosso país é laico”, falou Ribeiro. Mas disse que “uma coisa é respeitar, agora incentivar é um outro passo”.
“Isso eu falo publicamente mesmo. Por isso que meu processo já está lá no STF. Eu não tenho vergonha”, declarou Milton Ribeiro.
“Dentro da escola temos que aprender o que é o caminho bom, o correto, o civismo, o patriotismo, as coisas certas”, falou Milton Ribeiro na 3ª feira.
O ministro participava de evento de lançamento do reality show “Merendeiras do Brasil”. O projeto foi desenvolvido pelo MEC e pelo FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação).
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