Com a informação que circula entre os profissionais da saúde sobre a suposta ameaça de fechamento e transferência dos serviços do Hospital Municipal de Natal, os servidores, em conjunto com o Sindicato dos Trabalhadores da Saúde do Rio Grande do Norte (Sindsaúde-RN), se reuniram em frente à unidade de saúde na manhã desta segunda-feira (28) para protestar.
Durante o ato, a categoria realizou um ‘abraçaço’ no prédio, localizado no bairro Petrópolis, na zona Leste da capital.
De acordo com o Sindsaúde, as informações trazidas pelos trabalhadores da unidade hospitalar dão conta que o local será desativado e seus serviços distribuídos entre o Hospital dos Pescadores e o Hospital de Campanha. Além disso, a unidade dará lugar ao Hospital da Mulher.
Entre as informações, há também a possibilidade de cancelamento de todos os contratos temporários (da pandemia da covid-19) das unidades de saúde do Município.
Em nota, o Sindicato informou que é contra o fechamento de qualquer serviço de saúde, na capital ou em qualquer outra cidade do RN. “Entendemos que é extremamente necessária a criação de uma unidade específica para o atendimento de mulheres, mas não de forma a substituir e fechar uma unidade que já existe e que atende boa parte da população natalense. Precisamos de novos hospitais, concurso público e da convocação total do cadastro de reservas”, afirmou.
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS Natal) preferiu não se manifestar sobre o assunto. Também procurada pelo NOVO, a Prefeitura não retornou.
No início de março deste ano, pelo menos dez pacientes que estavam na UTI do Hospital Municipal de Natal precisaram ser transferidos para o hospital dos pescadores após um princípio de incêndio em uma das UTIs da unidade de saúde.
De acordo com a SMS Natal, o problema se deu por um aquecimento nos cabos ligados ao gerador. Os funcionários sentiram um cheiro forte e acionaram o Corpo de Bombeiros Militar, que desligou a energia do local. Ninguém ficou ferido.
Na última semana, os trabalhadores municipais da saúde realizaram uma paralisação de advertência, reivindicando uma audiência com o prefeito Álvaro Dias para tratar de assuntos como: data-base, revisão e atualização do PCCV e implantação das gratificações. Na ocasião, os servidores não foram recebidos pelo chefe do Executivo municipal.
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