O professor Jordi Julia Casas, de 53 anos, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), se tornou réu por importunação sexual contra uma ex-orientanda de doutorado da instituição.
Segundo a investigação da Polícia Civil do Rio Grande do Norte, o docente teria se masturbado durante videoconferências com uma orientanda. O professor nega as acusações.
A vítima, uma doutora em geofísica, de 32 anos, relatou que as situações de abuso ocorreram em 2020, durante a pandemia. Em seguida, ela decidiu mudar de orientador e tema de pesquisa, inicialmente sem fazer uma denúncia formal contra o docente.
Após mudança do orientador, a vítima relatou diversos episódios de perseguição por parte do professor. Com isso, ela registrou um boletim de ocorrência em 2022.
O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) denunciou o professor no dia 27 de maio deste ano por quatro situações de importunação sexual.
Além disso, três investigações foram abertas: um inquérito na Polícia Civil do estado, um na Polícia Federal (PF) e um processo administrativo disciplinar na UFRN, que ainda está em andamento.
No último dia 26 de setembro, o juiz Francisco Gabriel Maia Neto, da 8ª Vara Criminal da Comarca de Natal, deu prazo de 30 dias para que o Ministério Público Federal se manifeste e apresente informações sobre o inquérito aberto pela Procuradoria contra o professor universitário.
Ao portal Metrópoles, a defesa de Jordi nega as acusações e afirma que o professor confia na Justiça para comprovar sua inocência. A universidade, por sua vez, declarou que o caso segue sob sigilo até a conclusão do processo administrativo.
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