Economia

Produção industrial potiguar tem a maior alta do país em junho

Produção da indústria potiguar segue com resultados positivos na variação frente ao mesmo mês do ano anterior

por: NOVO Notícias

Publicado 9 de agosto de 2023 às 14:46

Foto: Célio Duarte/Secom/PMM

A indústria no Rio Grande do Norte segue com resultados positivos na variação frente ao mesmo mês do ano anterior, crescendo 16,5% em junho de 2023, muito acima da média nacional (0,3%).  Os dados fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal de Produção Física (PIM – PF), que produz indicadores de curto prazo relativos ao comportamento da indústria no Brasil e regionalmente.

Regionalmente, além Rio Grande do Norte, mais oito dos 18 locais pesquisados acompanharam o resultado positivo. As maiores altas registradas em outros estados foram no Espírito Santo (11,8%), Rio de Janeiro (11,7%) e Mato Grosso (10,5%).

Os resultados da indústria potiguar foram puxados pela indústria de transformação, que teve alta de 34,5% se comparada a junho de 2022. No comparativo com outras unidades da federação estudadas na pesquisa, assim como nos resultados da indústria geral, o estado também aparece com a maior alta do país no resultado isolado da seção industrial de “Transformação”, seguido de Mato Grosso (10,5%) e Amazonas (6,7%).

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O avanço acentuado observado no Rio Grande do Norte pode ser explicado principalmente pelas atividades de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (óleo diesel) que teve sua terceira alta consecutiva (mês/mesmo mês do ano anterior) ficando em 44,1% de variação positiva, bem acima da média nacional que foi de 4,3%. 

As outras duas atividades da indústria de transformação pesquisadas no estado também tiveram destaques nacionais. Em “Fabricação de Produtos Alimentícios” o estado teve a terceira maior alta do país com 12,4%, atrás apenas de Mato Grosso (15,9%) e Bahia (22,3%). Vale ressaltar que desde que o Rio Grande do Norte entrou na investigação da pesquisa, esta atividade nunca apresentou queda.

Já em “Confecção de artigos de vestuários e acessórios” o estado se recuperou de dois meses em queda e teve a segunda maior variação positiva do Brasil se comparada ao mesmo mês do ano anterior, com 3,8%, abaixo apenas de Goiás que teve alta de 15,2%. A média nacional para a mesma variável foi de – 4,6% e a regional foi de –15,9% para a região Nordeste.

Já na seção industrial “extrativa”, o Rio Grande do Norte aparece como o estado que teve a maior queda (-59,3%) junto aos estados de Goiás (-10%), Bahia (-7,7%) e São Paulo (-7,3%).

No acumulado do ano, Rio Grande do Norte se destaca nas atividades de fabricação de alimentos e de confecção e vestuários

Dos 18 locais pesquisados no índice, o Rio Grande do Norte apareceu na quinta posição entre os estados com a maior variação positiva acumulada no ano na indústria geral (3,8%). Os destaques permanecem sendo o Amazonas (9,8%), Minas Gerais (5,9%), Pará (5,5%) e Rio de Janeiro (4,3%). Ceará (6,2%) e Rio Grande do Sul (-6,0%) estão entre as maiores quedas no índice.

As atividades “Fabricação de Produtos Alimentícios” e “Confecção de artigos de vestuários e acessórios” tiveram alta no acumulado do ano de 22,3% e 8,6%, respectivamente. Estes resultados levaram o Rio Grande do Norte a primeira posição no país de maior alta acumulada, em ambas as atividades.

Na indústria alimentícia, depois do Rio Grande do Norte se destacam Maranhão (14,1%), Bahia (11,2%), Paraná (8,7%) e Mato Grosso (8,0%). Na atividade de “Confecção de artigos de vestuários e acessórios”, o RN segue como o único estado a ter variação acumulada positiva.

Produção Física Industrial, por seções e atividades industriais – Variação acumulada no ano (em relação ao mesmo período do ano anterior) (%) – junho 2023

Unidade da Federação

Fabricação de produtos alimentícios

Confecção de artigos do vestuário e acessórios

Fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis

Rio Grande do Norte

22,3

8,6

4,5

Maranhão

14,1

Bahia

11,2

-1,2

Paraná

8,7

11,3

Mato Grosso

7

25,3

Goiás

3,8

-34,4

-3,6

Ceará

3,7

-23,3

5,3

São Paulo

2,2

-1,8

-0,4

Mato Grosso do Sul

0,5

12,3

Minas Gerais

0,1

12,5

Amazonas

23,5

Espírito Santo

-0,6

Santa Catarina

-1,7

-9,9

Rio Grande do Sul

-3,1

-20,4

Pará

-4,2

Rio de Janeiro

-4,6

-2,7

20,1

Pernambuco

-5,6

16,8

Fonte: IBGE – Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física Regional

Já na atividade de “Fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis”, o estado sai de uma série de quedas, acumulando alta de 4,5% em junho de 2023, se comparado ao mesmo período do ano passado. 

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