Política

Prisão de Chiquinho Brazão: Veja como votou a bancada do RN na Câmara

Foram 277 votos a favor, 129 votos contrários e 28 abstenções. Da bancada do RN, quatro deputados votaram pela manutenção da prisão, três para libertar Chiquinho Brazão e um absteve-se

por: NOVO Notícias

Publicado 10 de abril de 2024 às 20:22

Da bancada do RN, três deputados votaram para liberar Chiquinho Brazão: Paulinho Freire, Sargento Gonçalves e General Girão. Fotos: Câmara dos Deputados

Da bancada do RN, três deputados votaram para liberar Chiquinho Brazão: Paulinho Freire, Sargento Gonçalves e General Girão. Fotos: Câmara dos Deputados

A Câmara dos Deputados manteve, por 277 votos favoráveis, a prisão preventiva do deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), preso no dia 24 de março pela Polícia Federal sob acusação de ser o mandante do assassinato da vereadora Marielle Franco e de seu motorista Anderson Gomes. Houve 129 votos contra a prisão e 28 abstenções. Da bancada de deputados do RN, três parlamentares, incluindo o pré-candidato à Prefeitura de Natal, deputado Paulinho Freire (União), votaram contra a manutenção da prisão.

Também votaram no sentido de libertar o principal suspeito de mandar matar Marielle Franco e Anderson Gomes os deputados Sargento Gonçalves, General Girão (ambos PL). O deputado João Maia (PP) se absteve.

Votaram a favor de manter o deputado preso os deputados Robinson Faria (PL), Fernando Mineiro, Natália Bonavides (ambos PT) e Benes Leocádio (União).

Veja o registro oficial da Câmara dos Deputados que mostra como votaram os deputados do RN. O “sim” era pela manutenção da prisão e o “não”pela liberação.

 

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Para manter a prisão preventiva, são necessários os votos da maioria absoluta da Câmara (257 votos). O deputado foi preso por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, relator do inquérito. A decisão foi seguida pela 1ª Turma do STF.

O Plenário acompanhou parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ), de autoria do deputado Darci de Matos (PSD-SC), que recomenda a manutenção da prisão preventiva por crime flagrante e inafiançável de obstrução de Justiça com o envolvimento de organização criminosa.

Além do deputado, é acusado de mandante do crime o seu irmão, Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro. O processo passou a tramitar no Supremo porque ambos têm foro privilegiado. O assassinato de Marielle ocorreu em março de 2018, no centro da cidade do Rio de Janeiro. Na época, Brazão era vereador na capital fluminense.

 

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