O preço médio da gasolina nos postos de abastecimento do país caiu 0,8% na semana que foi do dia 5 de fevereiro ao dia 11 do mesmo mês. O valor chegou a R$ 5,08 por litro. Na semana anterior, esse preço era de R$ 5,12. Os dados são da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
O movimento indica acomodação de preços ante o aumento da semana imediatamente anterior, de 3%, então ligado a repasses do aumento de 7,4% praticado pela Petrobras em suas refinarias a partir de 25 de janeiro. Duas semanas depois, os efeitos do reajuste da Petrobras já foram totalmente absorvidos pelo varejo.
Após o solavanco da semana passada, a queda de momento pode ser explicada por ajuste de mercado ligado à competição entre varejistas. Isso porque outras variáveis que incidem diretamente sobre o preço da gasolina permaneceram estáveis ou até avançaram nos últimos dias.
Uma delas, o preço de refinarias privadas, puxado pela Refinaria de Mataripe (BA), da Acelen, que responde por 14% do mercado brasileiro, ficou estável esta semana. Já o etanol anidro, que representa 27% da mistura do combustível, viu o preço subir 1,78% na semana até hoje (10), para R$ 3,13 por litro, nas usinas de São Paulo. A medição é do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Escola Superior de Agricultura da USP (Cepea/Esalq-USP). Foi a terceira alta semanal seguida do etanol anidro.
O preço médio do diesel S-10 caiu 1% nas bombas, registrando queda de R$ 0,07 por litro, para R$ 6,32 esta semana, ante R$ 6,39 nos sete dias anteriores.
A queda indica que o efeito da redução de 8,9%, ou R$ 0,40, no preço do diesel vendido a distribuidores pela Petrobras esta semana ainda não chegou ao consumidor final e deve se fazer sentir somente no levantamento da ANP da próxima semana.
O gás liquefeito de petróleo (GLP) ou gás de cozinha, amplamente consumido pela população, experimentou queda de 0,2%, quase estabilidade no preço ao consumidor. Entre 5 e 11 de fevereiro, o botijão de 13 quilos custou, em média, R$ 108 frente a R$ 108,20 na semana anterior. O movimento recoloca o insumo em trajetória de quedas leves, interrompida na semana passada, após sete baixas semanais seguidas ao consumidor final.
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