Ela já é um acessório indispensável em nossas vidas. Estamos falando da máscara. No dia a dia de praticantes de atividade física, sua utilização passou a ser obrigatória, principalmente em ambientes como as academias, que seguem padrões criteriosos de biossegurança para conter o avanço da pandemia.
Para ajudar os alunos na conscientização e adaptação do uso da máscara, a professora da Bodytech Tirol, em Natal, Josiane Maia, aperfeiçoou as aulas coletivas de Bike Indoor, que consiste em uma série de exercícios feitos em uma bicicleta ergométrica em local preparado para essa finalidade. “As intensidades das aulas e o tempo de descanso entre os estímulos precisaram ser adaptados. Dessa forma, temos treinado em intensidade mais leve e moderada, diminuindo possíveis desconfortos”, explica a profissional de Educação Física.
Alternando entre corrida de rua e exercícios de força na Bodytech Tirol, Valentina Monte Oliveira, de 46 anos, treina de cinco a seis dias por semana. Com uma rotina intensa, confessa que foi preciso se adaptar à nova realidade para não perder o ritmo. Mesmo após ter testado positivo para a covid-19 meses atrás, ela conta que segue mantendo todos os cuidados preventivos e faz a utilização de uma máscara esportiva, que possui uma tela de proteção impedindo-a de sugar a máscara enquanto inspira.
“A máscara já foi um fator que complicava os treinos. Hoje em dia, estou adaptada. Além da máscara, que considero a principal barreira contra o vírus, faço higienização dos equipamentos que vou utilizar e uso constantemente o álcool 70 disponibilizado por toda a academia. Procuro também não tocar no rosto durante os treinos”, complementa Valentina.
Ato de civilidade
De item de proteção a objeto de reflexão, o uso da máscara tem sido considerado cada vez mais como um ato de civilidade, empatia e amor ao próximo. Em ambientes como a academia, em que é preciso dividir o espaço com mais de uma pessoa, a máxima “eu te protejo e você me protege” cai como uma luva.
“A máscara não é impedimento para treinar, pois temos que compreender a importância de utilizá-la como um ato de civilidade e coletividade. Mesmo que incomode, no início, é uma questão de adaptação e a única maneira que temos de nos prevenir para com as demais pessoas”, aconselha a aluna da Bodytech Tirol, Danusa Santos Porciúncula, de 39 anos.
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