Polícia Civil do RN prende empresários que deram prejuízo de R$ 4 milhões ao RN. Foto: Reprodução
Eles praticavam crimes de sonegação fiscal, apropriação indébita de tributos, além de outros delitos contra a Ordem Tributária. Foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão e a dois mandados de prisão nas cidades de Natal (RN) e João Pessoa (PB)
Publicado 23 de maio de 2024 às 15:00
Polícia Civil do RN prende empresários que deram prejuízo de R$ 4 milhões ao RN. Foto: Reprodução
A Polícia Civil do Rio Grande do Norte, por meio do Departamento de Combate à Corrupção e Lavagem de Dinheiro (DECCOR-LD), deflagrou nesta quinta-feira (23) a “Operação Continuum”, para prender empresários do comercio que supostamente causaram R$ 4 milhões em prejuízos ao RN.
O nome dos empresários e da empresa em questão não foram divulgados pela Polícia Civil. De acordo com as investigações, eles praticavam crimes de sonegação fiscal, apropriação indébita de tributos, além de outros delitos contra a Ordem Tributária. Foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão e a dois mandados de prisão nas cidades de Natal/RN e João Pessoa/PB.
Segundo as investigações, os policiais civis da DECCOR LD receberam denúncias contra a empresa, que tinha lojas em em Natal e João Pessoa (PB). No decorrer do inquérito, ficou constatado que, além dos crimes investigados, diversos documentos foram falsificados visando a abertura de empresas para continuar a comercialização da marca na cidade.
Assim, ao longo de 14 anos de operação da empresa, em Natal, ao menos 20 pessoas tiveram seus dados falsificados e utilizados de forma indevida pelos investigados. Durante as diligências, foram apreendidos celulares, dois veículos, munições, dinheiro em espécie (dólares), joias e demais objetos que serão periciados. Também foi determinado judicialmente o bloqueio de bens e valores dos investigados.
Nesta ocasião, a operação contou com o apoio do Instituto Técnico-Científico de Perícia – ITEP/RN, através do Núcleo Contábil, que realizou a extração de dados no local dos alvos, e da Policia Civil da PB. O nome “continuum” deriva do latim e significa continuidade, em alusão aos 14 anos de funcionamento da marca sob a gestão dos suspeitos.
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