Polícia

Polícia investigava participação de vítimas de chacina em facção

O inquérito do crime de homicídio quíntuplo ocorrido sábado em Afonso Bezerra será conduzido pelo delegado Sandro Régis, titular da a 62ª Delegacia de Polícia

por: NOVO Notícias

Publicado 10 de outubro de 2022 às 12:18

As vítimas foram encontradas com marcas de bala dentro de um carro

As vítimas foram encontradas com marcas de bala dentro de um carro às margens da RN-118, em Afonso Bezerra – Foto: Reprodução

A Polícia Civil divulgou, na manhã desta segunda-feira (10), novas informações referente às investigações de um quíntuplo homicídio ocorrido na noite do último sábado (8), na cidade de Afonso Bezerra, quando cinco homens foram encontrados mortos dentro de um carro, às margens da RN-118.

O delegado Sandro Régis, titular da a 62ª Delegacia de Polícia, na cidade de Afonso Bezerra, ficará responsável pela condução das investigações. Segundo ele, a perícia identificou que todos os ocupantes foram atingidos por disparos de arma de fogo, de pelo menos três calibres diferentes, a saber, pistolas 9 milímetros e .380, além de calibre 12.

O chefe das investigações indicou ainda que, após identificadas as vítimas, foi iniciada uma busca sobre eles, e constatada que um deles já havia respondido por crimes como porte ilegal de armas, outros eram suspeitos dos crimes de homicídio e roubo, e ainda foi constatada a existência de um inquérito instaurado na Delegacia de Areia Branca, que apontava os cinco homens como sendo integrantes de uma facção criminosa com atuação no Rio Grande do Norte.

“Diante disso instauramos um inquérito para apurar as circunstâncias do crime. O inquérito vai transcorrer pela Delegacia Regional de Macau, porque a gente acumula a delegacia de Afonso Bezerra, e a partir desta semana estaremos intimando familiares para saber de onde vinham as vítimas”, diz o delegado Sandro Régis que completa “me parece que vinham de uma rinha de galo, porque dentro do veículo tinham três galos de briga e vários apetrechos para uso em rinhas. Então vamos saber dos familiares de onde eles vinham, se estavam recebendo ameaças”.

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