Policial Militar é flagrado jogando homem em rio na Zona Sul de São Paulo | Imagem: Reprodução/X

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Violência PM joga homem de ponte em São Paulo; governador condena ato e policiais são afastados

Secretaria de Segurança Pública de SP instaurou inquérito policial militar para apurar os fatos e responsabilizar os policiais envolvidos

por: NOVO Notícias

Publicado 3 de dezembro de 2024 às 11:42

Um vídeo que circula nas redes sociais mostra um policial militar arremessando um homem do alto de uma ponte no bairro Vila Clara. As imagens foram gravadas na madrugada da segunda-feira (03). O homem, que seria um motociclista perseguido pelos agentes, caiu em um rio, mas sobreviveu. Ainda não há informações oficiais sobre o seu estado de saúde.

Segundo a Polícia Militar, os agentes envolvidos pertencem ao 24º Batalhão de Polícia Militar (BPM) de Diadema, na Grande São Paulo. A perseguição começou na região da Cidade Ademar, culminando na abordagem filmada na ponte. Entre os policiais envolvidos, o agente que jogou o homem no rio fazia parte das Rondas Ostensivas com Apoio de Motos (Rocam).

O episódio foi duramente criticado pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, que classificou a conduta como inaceitável. Em uma publicação nas redes sociais, Tarcísio declarou:

“Aquele que atira pelas costas ou chega ao absurdo de jogar uma pessoa da ponte evidentemente não está à altura de usar essa farda. Esses casos serão investigados e rigorosamente punidos.”

O governador ressaltou que a Polícia Militar é uma instituição que busca garantir a segurança da população, mas condenou atos de violência que mancham a imagem da corporação.

O secretário de Segurança Pública do estado, Guilherme Derrite, também se pronunciou. Ele reforçou que ações como as vistas no vídeo não refletem o legado da PM de São Paulo e afirmou que haverá consequências severas para os envolvidos:

“Pelos bons policiais, que não devem carregar o fardo da irresponsabilidade de alguns, haverá severa punição.”

Derrite informou ainda que determinou o afastamento imediato dos agentes envolvidos. A partir desta terça-feira (3), os policiais estão cumprindo expediente administrativo na Corregedoria da Polícia Militar enquanto as investigações seguem em curso.

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