Nesta sexta-feira (2), a Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu a abertura de inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) para investigar o presidente da República, Jair Bolsonaro, pelo possível crime de prevaricação no caso das negociações de compra da vacina Covaxin.
O caso foi provocado por um grupo de senadores que enviou notícia-crime ao STF após depoimento do deputado Luis Miranda (DEM-DF) na CPI da Covid no Senado Federal, onde ele disse que ele e o irmão, o servidor do Ministério da Saúde Luis Ricardo Miranda, avisaram a Bolsonaro sobre suspeitas de irregularidades no processo de compra da Covaxin.
Após o pedido, a ministra Rosa Weber, sorteada relatora do caso na suprema corte, enviou, na última terça-feira (29) o pedido para manifestação da PGR, que inicialmente pediu para aguardar o fim da CPI, o que foi rebatido pela ministra que afirmou que a apuração da comissão não atrapalharia a atuação do MPF.
O pedido de abertura de inquérito é assinado pelo vice-procurador-geral da República, Humberto Jacques de Medeiros, que entre outras coisas, aponta que é necessário esclarecer os fatos para avaliar se de fato houve prevaricação por parte do presidente, além de analisar também a possibilidade de o possível crime ter sido cometido por interesses próprios.
Humberto Jacques deve solicitar o depoimento de pessoas envolvidas no caso, entre eles os irmãos Miranda e o presidente Jair Bolsonaro.
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