Na hora da invasão e no acampamento em frente ao quartel-general do Exército foram colhidos os materiais genéticos dos invasores. Eles serão comparados com as amostras de DNA encontradas nos locais e em objetos depredados no dia 8 de janeiro, como quadros, relógios e móveis.
Outro braço da investigação da Polícia Federal será a perícia nos celulares. De acordo com o ministro da Justiça, Flávio Dino, mais de mil telefones foram apreendidos. Os aparelhos estão sendo monitorados por técnicos, que analisam trocas de mensagens e com quem se deram estes diálogos. A perícia visa obter comprovação, por meio da análise do DNA, de que o preso esteve no local da depredação; além da identificação, com a ajuda de mensagens de celular, de quem financiou e quem organizou a invasão.
Ao mesmo tempo, estão sendo realizadas investigações para descobrir de quais contas bancárias saíram os recursos que bancaram. A pousada onde estavam motoristas dos ônibus que trouxeram as pessoas até Brasília foi identificada e veículos foram apreendidos antes que deixassem o Distrito Federal.
Eles estão no pátio da Polícia Rodoviária Federal e ainda tem bolsas, bandeiras e outros pertences de manifestantes. A Justiça consultou a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) para obter a relação de ônibus que viajaram a Brasília e quem bancou a contratação do serviço.
O ministro da Justiça, Flávio Dino, declarou que há diferentes tarefas entre os envolvidos na invasão do Congresso Nacional, Palácio do Planalto e STF. De acordo com ele, há executores (aqueles que invadiram e depredaram); mandantes (pessoas que ordenaram estes atos); incentivadores (quem transmitiu as ideias de invasão); financiadores (pessoas que bancaram a estrutura para permitir a ação).
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