Presidente do Solidariedade é considerado foragido da Operação Fundo no Poço. Foto: Youtube

Presidente do Solidariedade é considerado foragido da Operação Fundo no Poço. Foto: Youtube

Cotidiano

Foragido PF põe presidente do Solidariedade na difusão vermelha da Interpol

Operação Fundo no Poço investiga suposto desvio de R$ 36 milhões do Fundo Partidário do Solidariedade. A operação foi deflagrada pela PF na quarta-feira (12).

por: NOVO Notícias

Publicado 14 de junho de 2024 às 16:07

Presidente do Solidariedade é considerado foragido da Operação Fundo no Poço. Foto: Youtube

Presidente do Solidariedade é considerado foragido da Operação Fundo no Poço. Foto: Youtube

A Polícia Federal incluiu o nome do presidente do Solidariedade, Eurípedes Gomes Macedo Júnior, na difusão vermelha da Interpol (Organização Internacional de Polícia Criminal) – a lista de fugitivos mais procurados em nível internacional. Ele pode ser preso se for localizado em um país com atuação da Polícia Internacional.

Eurípedes é considerado foragido da Operação Fundo no Poço, investigação sobre suposto desvio de R$ 36 milhões do Fundo Partidário do Solidariedade. A operação foi deflagrada pela PF na quarta-feira (12).

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Recaem sobre o presidente do partido, suspeitas de candidaturas laranja, uso do dinheiro da legenda para passeios internacionais de seus familiares, eventual envolvimento no sumiço de um helicóptero do PROS, avaliado em R$ 3,5 milhões, e ainda pelo “desmonte” da sede e do parque gráfico do partido.

A lista de suspeitas que pesam sobre Eurípedes consta da decisão judicial que colocou a PF em seu encalço. Na ocasião, seis investigados foram presos, mas Eurípedes não foi localizado pelos investigadores.

A operação foi autorizada pelo juiz Lizandro Garcia Gomes Filho, da 1ª Zona Eleitoral de Brasília. Ao decretar a prisão preventiva do dirigente partidário, o magistrado destacou indícios que apontam para desvios de recursos dos Fundos Partidário e Eleitoral, em benefício do próprio Eurípedes e de familiares e aliados dele.

A PF atribui a ele o papel de chefe de uma organização criminosa “estruturalmente ordenada com o objetivo de desviar e se apropriar de recursos do Fundo Partidário e Eleitoral”.

Segundo relatório da Operação Fundo no Poço, o presidente do Solidariedade “gere o partido político como um bem particular, auferindo enriquecimento ilícito pessoal e familiar por meio do desvio e apropriação dos recursos públicos destinados à atividade político-partidária”.

 

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