A Polícia Federal (PF) negou que uma idosa tenha morrido após ter sido detida no acampamento bolsonarista no Quartel-General do Exército, em Brasília. No domingo (8), cerca de 1,2 mil pessoas foram retiradas do acampamento de extremistas e levadas ao ginásio da Academia Nacional da Polícia Federal, após os ataques terroristas cometidos nas sedes dos três poderes.
A informação do suposto óbito se espalhou pelas redes sociais. A imagem da idosa usada no boato, no entanto, está disponível em um banco de imagens gratuito. Ao jornal “O Globo”, o fotógrafo responsável pela foto, Edu Carvalho, disse que a imagem retrata a sogra dele, Deolinda Tempesta Ferracini, que morreu em novembro de 2022, devido a um acidente vascular cerebral (AVC).
O boato foi repercutido pela deputada federal Bia Kicis (PL-DF) na noite de segunda. Após a repercussão do caso, ela disse que cometeu um “equívoco”.
“A Polícia Federal informa que é falsa a informação de que uma mulher idosa teria morrido na data de hoje (9/1) nas dependências da Academia Nacional de Polícia”, diz a nota da corporação.
A Polícia Federal criou o e-mail denuncia8janeiro@pf.gov.br para receber informações sobre os envolvidos nos atos do último domingo. A PF segue investigando os atos de vandalismo com a execução de ações de polícia judiciária, realização de perícias e mobilização de policiais federais de vários Estados do país para apoio às forças de segurança no Distrito Federal.
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