Os investimentos da Petrobras voltados às atividades de exploração previstos para os próximos cinco anos são da ordem de US$ 6 bilhões, com foco principal em sustentabilidade, tanto econômica quanto ambiental. Os investimentos são voltados às atividades de exploração previstos para Margem Equatorial brasileira, abrange a faixa que se estende do Amapá até o Rio Grande do Norte.
A estratégia da companhia também favorece os seus novos projetos de exploração no bloco de Tayrona, na Colômbia, este último voltado à produção de gás.
Essas informações foram apresentadas pelo diretor de Exploração e Produção da Petrobras, Fernando Borges, em sua participação no painel “Latin American Upstream: Competitiveness in global markets”, apresentado nesta terça-feira (7/3), na CERAWeek 2023, uma das maiores feiras de óleo e gás do mundo, sediada em Houston (EUA).
O início da fase de exploração na Margem Equatorial, que vai do Amapá até o Rio Grande do Norte, aguarda o licenciamento do IBAMA, que pode ocorrer ainda no primeiro trimestre deste ano.
“A Margem Equatorial representa para nós um prospecto promissor, bem como um ativo que poderá contribuir para a segurança energética do país”, declarou Fernando Borges. A Petrobras prevê investir US$ 2,9 bilhões na Margem Equatorial, nos próximos anos, o que representa 49% do total que será investido nas atividades de exploração.
Outra área prioritária para a Petrobras, citada por Fernando Borges no evento, é o bloco Tayrona, na Colômbia. O diretor explicou que a companhia encontrou gás natural no local, por meio do poço exploratório Uchuva-1, perfurado em águas profundas da Colômbia, a 32Km da costa e a 76 Km da cidade de Santa Marta, em uma lâmina d’água de aproximadamente 830 metros. A Petrobras é operadora do bloco (participação de 44,44%), em parceria com a Ecopetrol, com a participação de 55,56%.
O painel do qual Fernando Borges fez parte abordou os desafios da indústria de energia na América Latina, tais como o aumento da competitividade e a crescente necessidade de redução de carbono por parte das empresas de energia no mercado global, dentre outros temas.
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