Núcleo Avançado de Inovação Tecnológica (Navi), anuncia a conclusão de uma pesquisa pioneira que resultou no desenvolvimento do Osseus, um dispositivo biomédico projetado para auxiliar na triagem de doenças ósseas
Publicado 26 de janeiro de 2025 às 14:09
O Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), por meio do Núcleo Avançado de Inovação Tecnológica (Navi), anuncia a conclusão de uma pesquisa pioneira que resultou no desenvolvimento do Osseus, um dispositivo biomédico projetado para auxiliar na triagem de doenças osteometabólicas. A pesquisa, conduzida entre novembro de 2018 e março de 2024, foi coordenada pelos professores João Paulo Queiroz dos Santos e Agnaldo Souza Cruz, envolvendo equipes multidisciplinares e parcerias nacionais e internacionais.
Com cerca de 30 centímetros e peso inferior a 5 quilos, o Osseus se destaca pela portabilidade, permitindo sua utilização em qualquer ambiente. Além disso, apresenta um custo significativamente menor que o equipamento DEXA, atualmente utilizado no Brasil. Enquanto o DEXA pode custar entre R$ 200 mil e R$ 300 mil, o Osseus pode ser produzido em larga escala por cerca de R$ 3 mil, tornando-o uma solução viável para o Sistema Único de Saúde (SUS).
Inovação e impacto social
Utilizando a teoria das antenas, o dispositivo mede a densidade óssea de maneira não invasiva e sem a necessidade de exposição à radiação. Isso possibilita um uso frequente, contribuindo para a detecção precoce de doenças e a redução de gastos com tratamentos de saúde relacionados a traumas ósseos. Segundo o pesquisador Mikael Marcos, o Osseus também promove maior acessibilidade, especialmente em regiões remotas, onde a triagem pode ser realizada de forma rápida e prática.
O projeto não apenas revolucionou o campo da saúde pública, mas também formou profissionais qualificados e ampliou o alcance da pesquisa científica no Brasil. “O IFRN foi fundamental para abrir portas e oferecer oportunidades que transformaram minha trajetória acadêmica e profissional”, afirmou Mikael, que iniciou sua formação no curso técnico de Eletrônica do IFRN e hoje é pesquisador na área de Engenharia Biomédica.
Próximos passos do Navi
O Navi, criado em 2014, segue inovando com projetos como a Caneta de Plasma, destinada à área bucal, e o Fiscaliza SUS, ferramenta de auditoria baseada em inteligência computacional. Para mais informações sobre o Osseus e outros projetos do Núcleo, acesse o site oficial.
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