Valdir Monteiro, 57 anos, saiu para pescar em uma jangada motorizada na manhã da sexta-feira, mas quando retornou à superfície a embarcação havia desaparecido. Para se salvar, sem perder a pesca, ele nadou 5km e conseguiu alcançar a costa de Rio do Fogo
Publicado 2 de dezembro de 2023 às 13:30
O pescador Valdir Monteiro, 57 anos, passou por um desafio na última sexta-feira: após perder a jangada que o levou para alto-mar, ele teve de nadar 5km sem largar o pescado para retornar à costa de Rio do Fogo, município onde reside.
A epopéia de Valdir começou pela manhã, quando ele saiu para pescar em uma jangada motorizada. Após se afastar por cerca de 5 km da costa, ele iniciou a pesca por mergulho. Por volta das 11h, quando voltou à superfície com o que havia pescado, não encontrou mais a embarcação.
Só havia uma saída: nadar. O detalhe é que ele iniciou o retorno à costa sem deixar para trás o produto da pesca. Em terra, diante da demora no retorno de Valdir, familiares e amigos começaram a ficar preocupados. Alguns iniciaram buscas e no final da tarde, a família acionou a Marinho informando o desaparecimento. Era por volta das 17h.
Foi então que da beira da praia, alguns pescadores começaram a ver um pontinho chegando. Era Valdir que, a nado, sem largar o pescado, conseguia vencer a travessia e retornar à sua casa com vida. O momento da chegada foi filmado e está circulando nas redes sociais. Confira a filmagem:
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Nessa mesma publicação, um dos comentários é da irmã de Valdir, Rachel Monteiro. “Ele é meu irmão, pesca nessas águas desde menino, é um pescador experiente mas sem dúvidas a mão de Deus estava sobre ele!! Não é fácil chegar na costa mantendo toda essa calma… Sem falar nos perigosos no caminho, peixe maiores e predadores pois ele arrastou a pesca que é uma isca pra outro!! A família está feliz pelo retorno dele .. e obrigada a todos pelas orações!”.
Em outro comentário, um internauta, Alfredo Selfes fez um elogio ao pescador: “Os bravos pescadores anônimos de nossa costa, heróis sobreviventes do abandono, expulsos das primeiras ruas das praias onde especuladores criminosos os empurrou para distante da orla. Barcos obsoletos e mesmo diante de tudo, nadam como os peixes e entre eles , ora pesca, hora pescador, e sempre queimados do Sol e guiados pela Lua e pelas estrelas. Deus abençoe sempre cada um que vivendo do mar, o respeita tanto quanto o honra.”.
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