O trabalho desenvolvido por Samanda na coordenação do Conselho Nacional de Combate à Discriminação, no Ministério de Direitos Humanos, a credencia na defesa das pautas da comunidade e coordenou a política nacional LGBTQIA+ entre os anos de 2012 e 2014.
“Essa é uma bandeira de vida que me faz entender quais são os verdadeiros anseios da comunidade LGBTQIA+. Logo, não estaremos sendo subrepresentados, mas teremos uma representação legítima”, diz.
Samanda saiu de Mossoró fazendo o caminho que muitas pessoas do interior fazem em busca de oportunidade. Foi para a capital, onde estudou e encontrou oportunidade com a então deputada estadual e hoje governadora Fátima Bezerra, com quem está há vinte anos, atuando em várias frentes, especialmente no atendimento às demandas das pessoas que mais precisam.
Militou no movimento estudantil, no movimento pela construção do Plano Nacional de Juventude, pela criação do Conselho Nacional de Juventude; foi secretária-adjunta do Gabinete Civil do Governo do Rio Grande do Norte, subsecretária do Trabalho, Emprego e Renda, coordenando o SINE/RN.
Para Samanda, a sociedade está longe de acompanhar a velocidade das transformações sociais.
“O nosso caminho ainda é longo. Nem todo mundo está disposto a se colocar no lugar do outro, sem julgamentos e preconceitos. Por isso, quanto mais falarmos sobre as pautas LGBTQIA+, mais próximos ficaremos de uma sociedade justa e igualitária. E eu, com certeza, serei uma voz ativa nessa jornada de busca pela justiça social”, afirma.
Uma das lutas de Samanda no Conselho Nacional de Combate à Discriminação dos Direitos LGBTQIA+ foi o uso do nome social em redes de ensino no país. Transexuais e travestis podem exigir o uso do nome social em redes de ensino no país.
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