Segundo levantamento do NOVO, quatro vereadores perderam patrimônio ao longo do mandato, sendo que em dois casos, a redução foi de 100% - Foto: Lorena Veríssimo

Política

ELEIÇÕES 2024 Patrimônios de candidatos à reeleição na Câmara de Natal variaram em até 1.928,8%

Com base nas declarações entregues pelos próprios políticos à Justiça Eleitoral, o NOVO levantou a evolução patrimonial dos candidatos à reeleição na Câmara municipal de Natal em quatro anos

por: NOVO Notícias

Publicado 19 de agosto de 2024 às 15:01

Segundo levantamento do NOVO, quatro vereadores perderam patrimônio ao longo do mandato, sendo que em dois casos, a redução foi de 100%
– Foto: Lorena Veríssimo

 

Em quatro anos, o patrimônio do vereador Robério Paulino (PSOL) cresceu 1.928,8%. Em 2020, quando disputou e se elegeu para vereador, ele declarou um total de bens no valor de R$ 105,9 mil.

Agora, quando tenta a reeleição, a declaração entregue à Justiça Eleitoral informa um total de R$ 2,1 milhões em bens. Isso não significa que ele seja o mais rico dos vereadores. Mas apenas que foi o que possui — de acordo com a Justiça Eleitoral — o maior valor em bens declarados.

O segundo vereador que mais ampliou seu patrimônio foi Eribaldo Medeiros. Em 2020, o político do Rede declarou à Justiça Eleitoral em 2024 um total de bens no valor de R$ 225,7 mil. Em 2020, a declaração informou um total de R$ 32 mil. A diferença de R$ 193,7 mil representa um crescimento de 605,4%.

O terceiro vereador com maior patrimônio declarado à Justiça Eleitoral é o presidente da Câmara Municipal, Ériko Jácome (PP). Em 2020, ele declarou à Justiça Eleitoral um total de R$ 533.233,28 em bens.

Agora, o vereador declarou um total de R$ 1,4 milhão. Ou seja, em quatro anos, Ériko Jácome aumentou seu patrimônio em mais R$ 964,6 mil. Isso equivale a um crescimento de 180,9% no período.

O quarto colocado na lista de candidatos à reeleição na Câmara Municipal de Natal que mais ampliaram seu patrimônio é o vereador Tércio Tinoco (União Brasil). Em 2020, ele declarou um total de bens no valor de R$ 142,1 mil.

Agora, para a candidatura à reeleição, o político declarou R$ 344,1 mil em bens. A diferença de R$ 202 mil equivale a um crescimento de 142,2%.
O quinto vereador que mais ampliou seu patrimônio foi Aroldo Alves (União Brasil). Ele possuía em 2020, de acordo com sua declaração de bens, um patrimônio de R$ 165 mil.

Agora, o vereador declarou à Justiça Eleitoral possuir um total de R$ 295 mil em bens. A diferença de R$ 130 mil equivale a um crescimento percentual de 78,8%. Além destes, outros 10 vereadores tiveram evolução positiva de patrimônio.

Há dois casos em que os políticos informaram não ter nada a declarar em 2020 e agora aparecem com algum valor. Chama a atenção o caso do vereador Peixoto (PTB), que não declarou nada há quatro anos e agora relatou total de R$ 111,9 mil.

Os vereadores Hermes Câmara (Cidadania) e Luciano Nascimento (PTB) não declararam nada em 2020 e agora seguem no zero. E há 4 vereadores que perderam patrimônio, sendo que em dois casos, a redução foi de 100%. São eles: Nina Souza (União Brasil), -3,3%; Raniere Barbosa (União Brasil), -48,7; Nivaldo Bacurau (PSB), -94,5; Camila Araújo (União Brasil), -100%; e Margarete Régia (PROS), -100%.

Alguns vereadores não aparecem porque não serão candidatos à reeleição, como é o caso de Milklei Leite, que é candidato a vice-prefeito. Quando o patrimônio de 2020 é zero, o cálculo percentual de crescimento não é matematicamente possível, pois qualquer número dividido por zero resulta em uma indefinição.

 

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