Pelo menos 18 pessoas morreram durante a Operação realizada no Complexo do Alemão, Zona Norte do Rio de Janeiro, durante operação realizada em conjunto entre a Polícia Militar e a Polícia Civil nesta quinta-feira (21). A informação das mortes foi confirmada pela Polícia Militar no início desta noite.
De acordo com o porta-voz da Polícia Militar, o tenente-coronel Ivan Blaz, as vítimas são o cabo da PM Bruno de Paula Costa, atingido no pescoço em ataque à UPP da Fazendinha; Letícia Marinho de Sales, de 50 anos, moradora baleada dentro do carro — segundo parentes, por um policial; e 16 criminosos, sem identidade revelada.
Durante a operação, moradores relataram intensos tiroteios e até rajadas contra um helicóptero. No meio da manhã, mototaxistas saíram em um protesto.
Segundo informações da PM, o resumo da operação é de, além das 18 mortes confirmadas, 4 presos na Favela da Galinha; apreensões de uma metralhadora .50 (capaz de derrubar helicóptero), quatro fuzis e duas pistolas; 400 policiais envolvidos de Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) da Polícia Militar e da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) da Polícia Civil; e 4 helicópteros e 10 veículos blindados usados na ação.
O porta-voz da PM, tenente-coronel Ivan Blaz, relatou que a “situação na região como um todo ainda é bastante tensa”. “É uma operação que se fazia necessária por conta das ações criminosas que os marginais dessa comunidade vêm desempenhando em diferentes pontos do Estado do Rio de Janeiro”, acrescentou Blaz.
De acordo com ele os traficantes “têm diversificado bastante suas atividades criminosas, atuando também no roubo de carga”. “Sempre com objetivo estratégico de sustentar a sua política expansionista. E isso também inclui a permanência dos marginais de outros estados que ainda estão escondidos”, detalhou.
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